segunda-feira, 8 de junho de 2020

A DITADURA NA ARARAS SETENTA-OITENTISTA E SUAS CONSEQUÊNCIAS (história que vale para muitas cidades do interior do Brasil)

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Eu me lembro de Araras, naquela época da ditadura, de certas pessoas que conhecíamos de vista, ou que eram famosas na cidade, gente que sofria deveras com a repressão e a violência perpetrada pelo governo militar. Víamos essas pessoas pelas ruas, becos e vielas e praças, sempre andando furtivamente, com os olhos esbugalhados, enclavinhados ─ paranóicos até ─, tremendo de medo cada vez que mal viam a polícia ou militares. Geralmente, eram professores, escritores e artistas da vida, bancários, contraventores, amantes de ideologias exóticas etc., gente que, depois, foram presas e torturadas; e, até mesmo, muitos deles nunca mais vimos! Disseram que “os homens deram sumiço neles”. Era gente que não se misturava, de vida secreta e sinistra, que sempre evitava sair de casa, e se saía, lá vinha a tal de paranoia...

Também se incluía neste caldeirão oposicionista os poetas marginais, os compositores de MPB subversiva (sim, eles existiam em Araras!) e músicos de rock. Todos estes, eram gente que tiveram suas criações censuradas e suas modas reprimidas e condenadas. Pobres rockeiros, que também tiveram seus cabelões (“cheios de piolhos”) cortados e os discos proibidos, que não conseguiam tocar com suas bandas, pois a polícia vinha e arrebentava a galera, acabava com o show e prendia meio mundo. Do mesmo modo, não podiam ir aos bares da moda, em shows em outras cidades onde havia circuitos de bandas de rock, em festivais de música, em peças de teatro etc. 

Já eu e minha turma, e outras turmas, amigos da escola, conhecidos das lanchonetes, das sessões de cinema e footings na praça, também meus familiares ─ na verdade, muitas pessoas da cidade ─, ficávamos só vendo, à distância, ou sabendo destas coisas ruins acontecendo com aquela gente lá do outro lado... Nós, na verdade, éramos todos uns caretões, gente certinha demais que só bebia Coca Cola e que ia dormir às 10 da noite, de modo que nada sofremos dessas coisas terríveis infringidas pela ditadura àquela gente inocente que sofria injustamente nas mãos dos brutamontes dos meganhas.

Meu Deus, como essa pobre gente sofreu na Araras daqueles tempos! E, quanto a mim, nunca mais quero reviver aquilo, e quero mesmo é esquecer tudo o que aconteceu! Isto é página virada na história de Araras!

Uma pausa aqui. 

Estão estranhando algo neste texto, amigos? Se sim, saiba que vocês estão certos! Como podem ver, esta história acima é mentirosa, é ficção, é utopia, que isso nunca existiu na cidade. E o que existiu não passou de um certo medo dos atiradores do Tiro de Guerra local de que o Lamarca ou o Marighella viessem, na calada da noite, assaltar a corporação e roubar os armamentos. 

Mas, amigos, querem saber mesmo quem são essas pessoas que sobreviveram à toda aquela monstruosidade e carnificina militarista? Essas pessoas, caros ararenses, são esses “artistas” que ficam aí nas redes sociais contando mentiras sobre coisas que jamais viveram ou sofreram naqueles tempos bonançosos de “Cidade das Árvores”... Não passam de saudosistas às avessas que ficam rememorando fatos ditatoriais que nunca ocorreram em nossa terra, e até acreditam que os estão revivendo na “Era Bolsonaro”!... 

Vale lembrar que eu nunca vi ou soube, em Araras, de uma pessoa que fosse guerrilheiro, assaltante de banco, sequestrador, comunista, ou mesmo marxista, socialista ou leninista. Na verdade, o que eles iriam fazer naquela cidadela setenta-oitentista que era Araras com todo esse “cabedal”? Se existiu algum, então ele se debandou para os grandes centros, onde realmente deve ter tido serventia, bem como sofrido as consequências por seu ato... Sei de um caso em Araras, e talvez seja o único, no que ele representa 0,01% de sua população, de modo que 99,% da cidade viveu sem tais problemas.

Portanto amigos, não se fiem nas palavras e depoimentos dessas pessoas traumatizadas pelas torturas que só podem ter sofrido em estado onírico... Um dia eles irão acordar e se dar conta de que o que falam não passa de mero lero-lero de periquitos de realejo...

Para finalizar, gostaria de lembrar que, eu mesmo, que era cabeludo e tocava numa banda de rock, nunca sofri com minha banda repressão alguma ou mesmo uma mera intimidação da polícia. Frequentávamos shows de rock e bares da moda onde se reunia toda a rapeize, tomávamos todas, voltávamos para casa naquelas madrugadas de ruas vazias de carros e de gente, e mais, não existiam ladrões como hoje. Todos nós, adultos e jovens daquela época, curtimos tudo o que tivemos direito em qualquer hora do dia e da noite, e a polícia ou militar algum jamais colocou um dedo em nossos cabelos... Havia a chamada “geral”, uma vistoria da polícia em pessoas suspeitas, mas, geralmente, a coisa não passava disso.

Mas, e aqueles nossos conterrâneos, os mesmos que, num saudosismo às avessas, falam no Facebook sobre a ditadura? Saibam, amigos, que eles também desfrutaram de todas aquelas coisas boas, dos benesses da Contracultura, do Paz & Amor, do Flower Power e do Milagre Econômico, tudo no mesmo nível e intensidade de todos os ararenses e e sem problema algum, sem o fantasma dos militares no seu encalço… Tenho dito!
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domingo, 31 de maio de 2020

EXPRESSÕES POETICAMENTE VIOLENTAS...

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Li, anos atrás, esta incrível expressão de autoria do irmão do ex-Presidente Figueiredo, o genial dramaturgo Guilherme Figueiredo (1915-1997), extraída do livro "Despropósitos (1983), mas, antes que os leitores  interpretem mal, ele não se referia ao irmão (como pode parecer), embora se tratasse de um político... 

"Quando falava, parecia destruir um roseiral a chicotadas".

Mas lendo o Monteiro Lobato (1882-1948) recentemente, cheguei à conclusão que ele foi mais longe - olha esta pérola dele, do livro "Na Antevéspera (1933), na qual ele se referia a uma nova poeta estreante: 

"Gilka Machado dá a sensação nobre de criatura afeita a partir cristais com martelo de ouro ."


* Notem que, porém, o Machado escreveu sua frase 50 anos antes do Figueiredo.


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quarta-feira, 27 de maio de 2020

O COCÔ DE CACHORRO PELAS RUAS E A ENCHEÇÃO DE SACO DESSA GERAÇÃO TETÉIA...

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Acabo de passar por um dos meus maiores acessos de raiva dos últimos dias. Nada demais, mas que me deixou completamente puto da vida, e me levou a escrever este texto.

Daí que eu saí passear com minha cachorra agora a pouco, e ela teve a infelicidade de defecar em frente a uma casa. Segui adiante, e quando cheguei na esquina do mercado, vi uma paquera minha aqui do bairro que, para minha felicidade, ia fazer compras ali. Prontamente, amarrei minha cachorra no poste em frente, no que a moça parou para falar comigo. E eu pensei: "É hoje!".  

Depois, ambos adentramos o mercado, e ela foi para um lado e eu para outro. Fiz as coisas de modo a  reencontrá-la no caixa, e novamente reencetamos a conversa, e eu já pensando comigo: “Agora é a hora de pedir o telefone dela, ou pelo menos o nome completo para encontrá-la no Facebook!”. 

Porém,  para um grande azar meu - e põe azar nisso! -, um sujeito dentro de um carro parado ao lado da cachorra pediu para falar comigo. Era o irmão da dona da residência onde minha cachorra defecou em frente... Ocorre que o infeliz, do outro lado da rua, havia visto minha cachorra obrando ali...  Nisto, ele achou por bem pegar o seu carro e vir atrás de mim… Dá para acreditar que um sujeito vê algo assim, e pega seu carro vem atrás de você quase dois quarteirões adiante te repreender?! Daí, com toda educação do mundo, resolveu passar um “sermão” em mim, dizendo que eu deveria carregar um saquinho para recolher as fezes eticéteretal… Disse a ele quer sempre saía com minha cachorra passear após lhe dar comida e ela defecar no quintal, de modo que ela nunca faz cocô na rua - era uma exceção -, mas o infeliz ficou ali naquele papinho típico da geração tetéia: " Não, porque você tem..."

Caracas, desde que as primeiras cidades surgiram na Mesopotâmia, no distante 3500 a.C, os cães, os gatos, os cavalos, os pássaros e outros bichos defecam pelas ruas, e agora me vem esse senhorzinho me atazanar com esse papo de educação! Será que ele recolhe o cocô dos cachorros desde que ele se conhece por gente, ou ele passou a agir assim depois que virou adepto desse discursinho idiota da geração tetéia?

E a coisa não parou por aí!... Quando voltava para casa, vi o panaca estacionando seu carro em frente à casa dele lá em frente e, mas nada dele descer do mesmo... Pensei comigo: ele deve estar ali dentro para checar se eu vou recolher o cocô de minha cachorra a hora em que eu passar... Mas o o que eu fiz, então? Na maior cara de pau, passei reto e nada de recolher o cocô!... Eu deveria voltar ali depois que ele saísse, e pegar aquele cocô e jogar no portão da casa dele! É isso que ele merecia!

Mas aonde eu queria chegar para justificar minha raiva além desse motivo? Pois bem,voltemos à linda morena que conheci. Quando o senhor me parou para falar com ele, sem ser despedir, a morena foi embora, de modo que eu não consegui pegar seu telefone e sequer saber seu nome! Quando dei por mim, ela tinha desaparecido! Quando voltarei a ver lá, não sei, mas, caso volte ao mercado, terei uma outra grande oportunidade como foi essa?

O que mais me irrita nessas pessoas com esse discursinho moderno de cidadania, é que eles não notam nem reclamam do maior problema que nos causam os cães, ou seja, o fato de eles urinarem em nossos portões de garagem e enferrujarem os mesmos. Disto ninguém fala! Oras, desde quando cocô na calçada é problema? Cocô não polui! Ele traz problemas? Oras, é só prestar atenção onde pisa e desviar dele. E mais: no outro dia ele estará seco. Problema mesmo nas ruas para mim é a poluição dos carros e todas essas porcarias que as pessoas mal educadas jogam pelas chão, como embalagens, guimbas de cigarro, recipientes, restos de alimento processados, uma infinidade de coisas que depois, com as chuvas, vão parar nos rios e mares! E mais, eu sou uma pessoa que não recolhe cocô de cães pelas ruas, mas eu faço questão de pegar uma luva e uma caixa e sair recolhendo os lixos que as pessoas jogam na rua da minha casa todo santo dia.

Então, da minha parte, eu digo: "O dia em que, por lei, obrigarem os donos a recolher na rua os cocôs de não só seus cães, mas também de gatos, cavalos, pássaros e outros bichos, eu entro na onda… De todo modo, se eu já não era adepto de recolher o cocô de meu cão pelas ruas, agora que eu não recolho mesmo!... E faço questão que, daqui para a frente, ela passe a fazer cocô em frente à casa desse panaca!... kkkkk... (ô, cara ruim, esse Wenilton!...)

Para finalizar, gostaria de dizer que a última vez que tinha visto essa garota faz uns dois meses, e, agora, só Deus sabe quando irei reencontrá-la! E mais: se eu tiver esta felicidade de revê-la, será que irá ser em condição favorável como foi esta última?... Deus permita!

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sábado, 2 de maio de 2020

A TAL DE “TERRA PLANA”, AQUILO QUE OS PRIMEIROS ASTRONAUTAS JAMAIS VIRAM...


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A gênese da nova teoria da Terra Plana bem que poderia ter por detrás a célebre figura do cosmonauta russo Yuri Gagarin, que foi o primeiro homem a ir ao espaço, o que se deu em 12 de abril de 1961. Por isto mesmo, até então, não havia ninguém melhor que ele para, como testemunha ocular, validar tal teoria. Mas acontece que, desde há séculos, toda a humanidade estava ciente de que a Terra é realmente esférica (geoide), de modo de que, quando o russo foi ao espaço, o que ele esperava ver lá em cima era tão somente uma Terra esférica, e, podemos crer que se ele se deparasse com uma Terra plana, certamente divulgaria via rádio que tinha uma novidade para lá de bombástica para divulgar, fato que ia abalar terrivelmente humanidade. Mas, caso ele realmente encontrasse uma Terra não esférica, poderia ter sido instruído por seus superiores a manter total silêncio sobre. Poderíamos supor também que Gagarin, por algum motivo particular, resolveu por decisão própria esconder esta inconveniente verdade de todos, mas, certamente, homem probo que era, não cometeria tal desatino, pois saberia depois os riscos que correria caso a verdade viesse à tona. 

A primeira foto da Terra feita a partir do espaço
Na verdade, já existia algo provando que nosso planeta era esférico, o que se deu 15 anos antes da façanha de Gagarin, naquela que foi a primeira fotografia da Terra tirada a partir do o espaço, isto, em 24 de outubro de 1946, através de uma câmera instalada num foguete viajando a 105 km acima do solo, lançado a partir da Faixa de Mísseis White Sands no Novo México, EUA. O foguete era um V2 alemão capturado pelos americanos no final da Segunda Guerra Mundial. 

O balão Explorer II
Até então, o ponto mais alto onde fotos (e filmagem, vide vídeo abaixo) foram tiradas vieram com um balão de alta altitude, o Explorer II, que, apenas uma década antes, em 1935, havia subido a meros 21,7 quilômetros acima da superfície do Planeta. As imagens mostravam apenas a curvatura da Terra no horizonte, mas é patente que as fotos feitas a partir de foguetes abriram novas possibilidades de mostrar a realidade nua e crua sobre a conformação do Planeta. Portanto, a façanha de Gagarin foi não fotografá-la, mas tê-la visto com seus próprios olhos. 

As primeiras fotos e filmagens da Terra através de um balão (1935):



As primeiras fotos da Terra através de um foguete (1946):



Mas, à esta altura (sem trocadilhos...), convém perguntar aos sábios terraplanistas: Vocês acreditam mesmo que, já em 1935, os cientistas estavam investindo em caríssima tecnologia aeronáutica apenas para falsificar fotos e filmagens com o intuito para lá de besta de provar que a Terra é plana?... Convenhamos! Oh, meus caros tontos e alienados: convém esclarecer que o primeiro computador, o ENIAC, foi criado em fevereiro de 1946, e os primeiros programas digitais para edições de vídeo surgiram apenas na década de 1990. Aliás, tenho a plena certeza de que todas estas conjeturas feitas aqui nunca lhes passou pela cabeça, não é?!... Então...


A primeira foto mostrando a curvatura da Terra feita 
a partir de um balão a 21,7 quilômetros de altura:



O que se sabe de real é que, às 9:07hs da manhã deste dia, a partir da nave Vostok, Gagarin disse em alto e bom som a famosa frase "A Terra é Azul!". Portanto, afirmou que a Terra era azul e não plana, e se realmente ela fosse plana, com certeza ele teria dito isto primeiro pois, obviamente, seria o fato que mais lhe chamaria a atenção ─  que contrariava séculos e séculos de  crença ─, a não ser que, como já o disse, após divulgar o fato entre seus superiores, ele tivesse sido previamente instado por eles a manter segredo caso encontrasse novidades lá em cima. Porém, ele disse mais, e algo tão impactante quanto: "Olhei para todos os lados, mas não vi Deus”...

Mas acontece que a coisa não acabou por aí, pois, apenas três semanas depois de seu histórico voo, houve um segundo homem a ir ao espaço, o astronauta norte-americano Alan Shepard, isto, em 5 de maio, e, ao que se sabe, Shepard também não viu nenhuma Terra plana lá em cima... Curiosa e estranhamente, em minhas pesquisas, nenhuma informação consegui encontrar de que Gagarin foi o pioneiro a realizar fotos da Terra feita por um humano a partir do espaço, o que também parece ter sido o caso de Sheppard, pois não encontrei fotos feitas por este.

Posto isso, lembremos que, na época, ambas as nações estavam seriamente envolvidas na acirrada corrida espacial, de modo que eram países rivais, e, desse modo, seria impossível haver um complô entre eles para esconder que a Terra era plana, mesmo porque esconder a verdade não teria serventia alguma para ambas as nações ─ aliás, seria algo contraproducente e prejudicial à Ciência ─, ou será que ambas temiam que ocorresse um tumulto à nível mundial caso revelassem que a Terra não é esférica? Poderíamos também imaginar o seguinte: Yuri declarou que a Terra era plana, mas Sheppard depois desmentiu, ou o contrário, porém, ambas sendo ferrenhas rivais, haveria uma concordância entre elas para esconder que a Terra não era esférica, o que, convenhamos, seria um disparate. E não nos esqueçamos também que foi o voo de Sheppard que convenceu o presidente John Kennedy a dar início àquilo que, como vimos, se convencionou chamar “corrida espacial”.

Tudo tem que ter um porquê, e, analisando esse provável ocultamento que alega ser a Terra plana, não consigo encontrar um só motivo que seja para que isto não seja normal e amplamente divulgado. Será mesmo que todas as grandes nações planetárias envolvidas no projeto astronáutico, e que já mandaram inúmeros homens ao espaço, estão envolvidas num complô mundial para ocultar isso ad infinitum? Será que pelo menos uma delas não iria divulgar essa verdade que só os adeptos das estúpidas teorias conspiratórias acham inconveniente? Que espécie de gritante inconveniência seja esta, eu revolvo a cachola à cata de uma solução e não atino no com nada que me convença! Será mesmo que haveria um tumulto generalizado no planeta caso isto viesse a luz? Oras, hoje as grandes potências mundiais já admitem a existência de UFOs e ETs, e disponibilizaram seus arquivos de registros de décadas de observação e coleta, arquivos estes que sempre foram secretos, e, ainda assim, este material vindo à luz nada de grave aconteceu com a humanidade. Lembremos também que, em todos os casos de abduções ocorridas no planeta, isto, desde a década 1950, nenhum dos extraterrestres revelou ou mostrou à um humano abduzido que a Terra era plana. Aliás, os próprios abduzidos, em muitos casos, puderam ver com seus próprios olhos, a partir da nave estavam e viajaram para outros mundos ─ segundo afirmaram ─ , a Terra redonda boiando no espaço...

Enfim, por meu lado, eu digo que faço coro à estas duas testemunhas oculares fidedignas (e "rivais") que realmente estiveram lá em cima e puderam ver a esfericidade de nosso planeta com seus próprios olhos ─ Gagarin e Sheppard ─, e, assim, jamais irei me fiar na opinião insensata de gente que nunca tirou os pés do chão e vive entretido com teorias conspiratórias tão absurdas quanto ingênuas...

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quarta-feira, 1 de abril de 2020

O TRANSTORNO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL E SUAS IMPLICAÇÕES NAS CONQUISTAS AMOROSAS.

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O Transtorno de Comunicação Social, nova denominação para a antiga Síndrome de Asperger ─ uma forma muito branda de autismo ─ é um problema que interfere sensivelmente nas relações sociais, dificultando a comunicação interpessoal e o entendimento das situações. Por outro lado (o positivo), os aspies (os portadores do transtorno) costumam ser pessoas com inteligência acima da média, com talentos múltiplos e bastante criativos (o jogador Messi, Bill Gates, Van Gogh, Einstein, Steven Spielberg e o cientista Isaac Newton são alguns  casos famosos).

O problema disto é que seu portador pode encontrar sérias dificuldades, p. ex., nas relações com o sexo oposto, ou seja, nas conquistas amorosas. Um dos entraves é que, em certos aspies, o transtorno funciona como uma espécie de "Complexo de Tântalo" ─ este, o famoso personagem mitológico que foi condenado ao suplício da fome e da sede eternas: quando, em seu castigo, foi mergulhado nas águas até o pescoço, quando se debruçava sedento para bebê-la, ela desaparecia. Quando esfaimado, via por cima de si ramos de árvores com frutos tentadores, o vento retirava-os do seu alcance sempre que tentava apanhá-los...

Felizmente, dependendo da mentalidade da mulher com quem o homem tenta se relacionar (e os homens são a maioria dos portadores), ela, percebendo isso, ou facilita a abordagem ou ela mesma toma a iniciativa, o que ajuda sobremaneira as coisas, que assim são resolvidas mais rapidamente, já que o aspie costuma ser uma pessoa, como se diz, bastante "enrolada" ou "difícil", no que acaba irritando ou desacorçoando a mulher que ele deseja conquistar.

Pensem nisto, mulheres, sempre que forem tentar se relacionar com um aspie, lembrando que a regra para eles funciona ao contrário à dos mortais comuns: quanto mais difícil vocês se mostrarem para um aspie, mais difíceis as coisas serão para eles: por isso mesmo, as gloriosas façanhas das conquistas de mulheres difíceis é coisa que não lhes diz respeito e nem os atenta. Com os aspies, as mulheres difíceis são como os fugidios frutos e águas de Tântalo... Então, para eles, simplicidade é tudo; e mais, eles adoram atalhos e mulheres ousadas...
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terça-feira, 10 de março de 2020

A LUA E EU, O TOM JOBIM E O MATINTA-PEREIRA...

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O Sem-fim (tapera naevius)
Ontem, dia 9 de março, num canavial isolado, no bairro Lopes, em Rio Claro, já na noitinha, por volta das 18 horas, estava eu tranquilo, tomando uma cerveja, e a espera do nascer da Super Lua e ouvindo no MP3 do carro uma música do Tom Jobim, a belíssima “Águas de Março” (e estamos em março!), e já no início da música, ouvi a inserção que ele fez do canto do enigmático e folclórico pássaro “Matinta-pereira” (Tapera naevius), o que se repete por toda a canção.

Este pássaro é conhecido aqui no Sudeste por “Sem-fim”, nome onomatopaico que remete ao seu canto de duas notas, que na canção foi recriado através de piano e flauta.

Ocorre que, já se aproximando o final da música, eis que, em meio ao lusco-fusco, ouço dois assovios límpidos e conhecidos vindos do meio do canavial ─ era um Sem-fim cantando a cerca de uns 15 metros de onde estava! 

O que mais me surpreendeu, além da notável coincidência, foi o aparecimento desta ave, que é por demais arredia, dificílima de se ver, além de ser ave ventríloqua, pois, às vezes, ela parece cantar distante de nós, mas está muito próxima, oculta no matagal. No entanto, imitando seu canto é possível atraí-la e até mesmo vê-la.

Enfim, eu pergunto: o que a Matinta-pereira veio fazer ali? Seria a música que chamara sua atenção ou foi o seu próprio canto imitado pelo Tom que a atraiu? 

Penso, pretensão minha, que o Tom ia se deliciar se ouvisse esta história, afinal, não é normal esta coincidência incomum.




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MALABARES, PERDOEM A MINHA PALHAÇADA!...

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Se a moda circense pega e vai além, em breve, nos melhores semáforos da cidade, teremos não só os malabares, mas também trapezistas, contorcionistas, equilibristas, engolidores de espada etc. Ainda bem que proibiram os animais nos circos: já pensou num domador com um leão ou elefante no semáforo?! 

Já imaginou, então, um mágico de circo trabalhando num semáforo? Assim, eu ia pedir a ele que fizesse desaparecer o próprio semáforo... Daí, os circenses não teriam mais o que fazer ali... 

Brincadeiras à parte, o que eu gostaria mesmo é que surgisse um homem-bala com seu canhão! Daí, depois que o detonassem e o homem-bala fosse arremessado para longe, até ele voltar daria tempo de a gente ir embora sem dar a bendita da gorgetinha...
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