quarta-feira, 27 de maio de 2020

O COCÔ DE CACHORRO PELAS RUAS E A ENCHEÇÃO DE SACO DESSA GERAÇÃO TETÉIA...

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Acabo de passar por um dos meus maiores acessos de raiva dos últimos dias. Nada demais, mas que me deixou completamente puto da vida, e me levou a escrever este texto.

Daí que eu saí passear com minha cachorra agora a pouco, e ela teve a infelicidade de defecar em frente a uma casa. Segui adiante, e quando cheguei na esquina do mercado, vi uma paquera minha aqui do bairro que, para minha felicidade, ia fazer compras ali. Prontamente, amarrei minha cachorra no poste em frente, no que a moça parou para falar comigo. E eu pensei: "É hoje!".  

Depois, ambos adentramos o mercado, e ela foi para um lado e eu para outro. Fiz as coisas de modo a  reencontrá-la no caixa, e novamente reencetamos a conversa, e eu já pensando comigo: “Agora é a hora de pedir o telefone dela, ou pelo menos o nome completo para encontrá-la no Facebook!”. 

Porém,  para um grande azar meu - e põe azar nisso! -, um sujeito dentro de um carro parado ao lado da cachorra pediu para falar comigo. Era o irmão da dona da residência onde minha cachorra defecou em frente... Ocorre que o infeliz, do outro lado da rua, havia visto minha cachorra obrando ali...  Nisto, ele achou por bem pegar o seu carro e vir atrás de mim… Dá para acreditar que um sujeito vê algo assim, e pega seu carro vem atrás de você quase dois quarteirões adiante te repreender?! Daí, com toda educação do mundo, resolveu passar um “sermão” em mim, dizendo que eu deveria carregar um saquinho para recolher as fezes eticéteretal… Disse a ele quer sempre saía com minha cachorra passear após lhe dar comida e ela defecar no quintal, de modo que ela nunca faz cocô na rua - era uma exceção -, mas o infeliz ficou ali naquele papinho típico da geração tetéia: " Não, porque você tem..."

Caracas, desde que as primeiras cidades surgiram na Mesopotâmia, no distante 3500 a.C, os cães, os gatos, os cavalos, os pássaros e outros bichos defecam pelas ruas, e agora me vem esse senhorzinho me atazanar com esse papo de educação! Será que ele recolhe o cocô dos cachorros desde que ele se conhece por gente, ou ele passou a agir assim depois que virou adepto desse discursinho idiota da geração tetéia?

E a coisa não parou por aí!... Quando voltava para casa, vi o panaca estacionando seu carro em frente à casa dele lá em frente e, mas nada dele descer do mesmo... Pensei comigo: ele deve estar ali dentro para checar se eu vou recolher o cocô de minha cachorra a hora em que eu passar... Mas o o que eu fiz, então? Na maior cara de pau, passei reto e nada de recolher o cocô!... Eu deveria voltar ali depois que ele saísse, e pegar aquele cocô e jogar no portão da casa dele! É isso que ele merecia!

Mas aonde eu queria chegar para justificar minha raiva além desse motivo? Pois bem,voltemos à linda morena que conheci. Quando o senhor me parou para falar com ele, sem ser despedir, a morena foi embora, de modo que eu não consegui pegar seu telefone e sequer saber seu nome! Quando dei por mim, ela tinha desaparecido! Quando voltarei a ver lá, não sei, mas, caso volte ao mercado, terei uma outra grande oportunidade como foi essa?

O que mais me irrita nessas pessoas com esse discursinho moderno de cidadania, é que eles não notam nem reclamam do maior problema que nos causam os cães, ou seja, o fato de eles urinarem em nossos portões de garagem e enferrujarem os mesmos. Disto ninguém fala! Oras, desde quando cocô na calçada é problema? Cocô não polui! Ele traz problemas? Oras, é só prestar atenção onde pisa e desviar dele. E mais: no outro dia ele estará seco. Problema mesmo nas ruas para mim é a poluição dos carros e todas essas porcarias que as pessoas mal educadas jogam pelas chão, como embalagens, guimbas de cigarro, recipientes, restos de alimento processados, uma infinidade de coisas que depois, com as chuvas, vão parar nos rios e mares! E mais, eu sou uma pessoa que não recolhe cocô de cães pelas ruas, mas eu faço questão de pegar uma luva e uma caixa e sair recolhendo os lixos que as pessoas jogam na rua da minha casa todo santo dia.

Então, da minha parte, eu digo: "O dia em que, por lei, obrigarem os donos a recolher na rua os cocôs de não só seus cães, mas também de gatos, cavalos, pássaros e outros bichos, eu entro na onda… De todo modo, se eu já não era adepto de recolher o cocô de meu cão pelas ruas, agora que eu não recolho mesmo!... E faço questão que, daqui para a frente, ela passe a fazer cocô em frente à casa desse panaca!... kkkkk... (ô, cara ruim, esse Wenilton!...)

Para finalizar, gostaria de dizer que a última vez que tinha visto essa garota faz uns dois meses, e, agora, só Deus sabe quando irei reencontrá-la! E mais: se eu tiver esta felicidade de revê-la, será que irá ser em condição favorável como foi esta última?... Deus permita!

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