segunda-feira, 17 de março de 2014

MAIS UM OVNI NO CURRÍCULO!!!

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Ontem, dia 16 de março de 2014, entre as 21:55 e 22:04 horas, tive a suprema felicidade ver mais um OVNI, eu e mais seis vizinhos, incluindo duas crianças. De todos os OVNIs que já vi em minha vida,- mais de 10 - este foi o de maior duração, com cerca de 7 minutos de observação.

Estava eu sentando na calçada em frente minha casa, quando olhei para o horizonte leste, e vi logo acima e além da mata de eucaliptais que ali há, uma luz brilhante cor verde piscina, com magnitude semelhante à estrela Alpha Centauro. Fazia ela evoluções entre as constelações de Virgem e Libra, estando entre os planetas Marte e Saturno. Era uma cor belíssima, como uma luz de neon verde, e tão logo reparei na cor desta luz, disse à mim mesmo que aquilo, embora parecesse muito, não se tratava de uma estrela pois não há nenhuma estrela visível nesta magnitude irradiando essa cor.

Era noite clara de Lua Cheia, e havia uma nuvem acima desta luz. Súbito, a luz começou a subir, fazendo-o lentamente e pairando logo baixo da nuvem. Depois desceu, também lentamente, quase desaparecendo atrás do arvoredo. Corri para o gramado do outro lado da rua para não perdê-la de vista, e pude vê-la novamente, e voltando a subir, mas desta vez mais alto ainda no que adentrou um pouco a nuvem, ficando com sua luz um pouco baça. Novamente, ela desceu pairando logo abaixo da nuvem, no que começou ora a fazer pequenos movimentos quase imperceptíveis, ora se deslocando no sentido horizontal (cerca de 20º), indo e voltando mas lentamente, com velocidade aparente menor que a de um jato de linha. Ela não piscava nem cintilava, mas mudou de cor pelo menos umas três vezes durante este processo, alternando para o vermelho, mas mal se podia ver esta cor que era de menor intensidade que a do verde piscina. Durante toda a aparição, um efeito estranho que aconteceu, também cerca de três vezes, com sua luz se apagando quase que totalmente, como se um objeto escuro e fino passasse diante de si.

Nesse meio tempo, vi vizinhos na rua abaixo de minha casa e corri até eles para mostrar a estranha luz. Todos acompanharam atentamente as evoluções da luz, enquanto eu insistia que aquilo que víamos era um OVNI, já que suas luzes e movimentos não correspondiam à de um avião ou helicóptero. Depois de a luz ter pairado abaixo da nuvem e fazer alguns movimentos horizontais, ela desceu novamente como de estivesse caindo, mas o fez lentamente também, mas desta vez sumiu atrás do horizonte além do arvoredo e não voltou mais a aparecer.

Pela luz se parecer com uma estrela, foi impossível descobrir a que distância ela estava de nós, inclusive também não foi possível estipular suas dimensões, não se sabendo assim se se tratava de um OVNI tipo sonda, pequeno portanto, ou um objeto maior tripulável. Tinha-se a impressão que ela estava acima do Jardim São João, mas poderia tanto estar mais próxima, acima do Jardim Alto das Araras, como além, pairando pelas terras situadas adiante do Campo da Aviação.

Essa visão foi tão bonita e empolgante, que eu posso dizer que foi um dos melhores avistamentos de minha vida, e, não sei o porquê, ela transmitia uma sensação de paz e serenidade! Fiquei super feliz, e as pessoas que estavam comigo notaram o meu enorme entusiasmo, que fiquei falando alto e explicando o que poderia ser aquilo o tempo todo! Quando pensei em ligar para os meus amigos para que também vissem, fotografassem ou filmassem a aparição, o objeto baixou à terra e desapareceu infelizmente. E, para variar, eu estava sem minha máquina!...
 

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quarta-feira, 12 de março de 2014

CAPELINHAS DE SANTA CRUZ DE BEIRA DE ESTRADA, UMA TRADIÇÃO EM EXTINÇÃO*


Atualmente, é fato comum em reformas nas rodovias ararenses, tanto vicinais como intermunicipais, bem como na transformação de um terreno em nova área de cultura, cana p. ex., removerem-se as cruzes e capelinhas aí existentes, isto, como se fosse uma forma de humanização desses meios de deslocamento humanos.

Esta é, lamentavelmente, uma das várias formas de dessacralização e desespiritualização pelas quais as manifestações folclóricas e o devocionismo popular estão inconscientemente sujeitos, e assim levados ao fatal caminho da extinção. Por que não conservar estas cruzes e capelinhas, se não pelo lado folclórico, então pelo menos encarando-as pela ótica de que elas são o registro trágico e alerta eficaz das imprudências que os seres humanos cometem nas estradas, e não sinais de que a estrada é mal cuidada ou esquecida, como erroneamente se crê?



Mas, afinal, o que é uma capelinha de Santa Cruz? É uma hábito de origem cristã trazido com os colonizadores, cuja função é sinalizar o lugar onde uma pessoa faleceu, quase sempre em circunstâncias trágicas, seja por morte natural, seja por assassinato, um acidente qualquer ou por queda de raio. É uma hábito que se não extinguiu ainda, está em vias de desaparecer completamente – se um cidadão ou sertanejo mal tem dinheiro para construir um “puxadinho” no fundo do quintal, quanto mais para erigir uma simples santa cruz e assinalar o local aonde viera a falecer um infeliz mortal.

Assim, as cruzes dos caminhos, descendentes diretas das capelinhas, tem uma função conscientizadora tão importante quanto as próprias placas de sinalização nas rodovias, com a relevante vantagem de que são elas a manifestação viva do folclore nos acenando e advertindo em nossas passagens pelos caminhos da vida. Em se falando rodovias perigosas, o surgimento de uma simples cruz de madeira na beira de estrada não raro precede a de uma placa de sinalização. Infelizmente, é necessário que várias pessoas percam a vida num determinado local para que as autoridades se deem conta enfim de que ali é “trecho perigoso” de estrada e urge que nele se coloque sinalizações oficiais de advertência.

Cruzes há muitas, mas restam poucas capelinhas na zona rural de Araras, algumas religiosamente preservadas por donos de sítios e familiares. Eis o exemplo. Portanto, fazendeiros, sitiantes, empresários, usineiros e empreendedores, conservemos as poucas cruzes e capelinhas remanescentes, que o tráfego das estradas e folclore religioso e arquitetônico local muito terão a agradecer!

* O autor vem desde o início dos anos 80 fotografando as capelinhas de santa cruz e igrejas das zonas rurais, bem como as fazendas antigas de Araras, além de colher, no caso das capelinhas, a história referente à sua CONSTRUÇÃO.
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