quarta-feira, 22 de julho de 2020

SOB A TAL MODA DA MODA DA "MODIFICAÇÃO CORPORAL"...

.
Um dos rapazes que contestou minha postagem e postura sobre esta primeira foto, disse que se trata da moda da "modificação corporal", nada a ver com a "body  modification" com fins puramente corretivos, portanto, de alçada da medicina.

Mas, convenhamos que não é nada saudável se extirpar partes do próprio corpo - ainda mais dando cabo de áreas vitais como bochecha -, justamente da boca, uma das portas de entrada de inúmeras doenças, e isto, com o insensato propósito de fazer sucesso social se exibindo numa espécie de "vitrine teratológica" humana...


Será que estamos voltando àquela época dos circos que exibiam pobres pessoas com defeitos congênitos? Não duvido, e penso que estas modificadores corporais e pessoas que cobrem o corpo totalmente com tatuagens, além dos silicones da vida, piercings e penduricalhos de toda sorte, terão esta "serventia" quando estiverem desempregados a partir dos 50 anos, coisa que se agravará e aumentará sobremaneira o impacto visual com o envelhecimento progressivo, as rugas, a gibose (corcunda),  a caquexia, a canície (cabelos grisalhos), o geno varo (as pernas arqueadas), o escambau...


Com o avançar da idade, e com as sérias ameaças à própria saúde (que com o tempo se fragiliza e deteriora), certamente virá o arrependimento e a pessoa terá que arcar com uma boa grana em operações plásticas para recompor o perdido, se é que, em casos como este, isto será possível... 

Em suma, há maneiras muito mais legais (mas é legal a extirpação?...) de exibir corpo e chocar as pessoas sem que se tenha de abrir mão de partes nobres dele com om intervenções carnais e que causam aflição só de ver. 


Meus caros e amados jovens, o corpo é sagrado demais para ser violado e submetido à auto-agressões com propósitos estúpidos, desnecessários e que não se justificam. Afinal, uma coisa é melhorar o corpo; outra, é comprometê-lo gravemente extirpando-lhe partes vitais, destruindo-o! 

E, enfim, convenhamos, galera da Geração Saúde: ninguém em sã consciência precisa disso. E viva o Saci-Pererê!
.

Um comentário: