sexta-feira, 4 de julho de 2008


"CASO COM O OCASO" ou A NATUREZA E A SENSIBILIDADE HUMANA


Não são poucos os que acham que sabem curtir a natureza e tem sensibilidade suficiente para tal. No meu entender, a pessoa que mantém estreitas ligações com a natureza, é aquela que é capaz de sentir o seu chamado, e, pelo menos, uma vez por semana vai ao seu encontro, ou melhor, tem verdadeira necessidade de ir ao seu encontro. Modéstia à parte, sou um destes –  sujeito totalmente telúrico, e que semanalmente tem que “recarregar suas baterias” no reencontro com a terra, e é capaz de desfrutar o raro sentimento de que faz parte de um ecossistema, e sem ele não vive.

Me recordo que desde os 11 anos de idade, quando ganhei o meu melhor presente de Natal: uma luneta, eu tenho um "caso com o ocaso": sempre quando a tarde começa a cair, principalmente se for um final de tarde belíssimo, eu fico impaciente e sinto algo aqui dentro de mim, uma força danada que me chama para um lugar qualquer, distante e desabitado, e eu, religiosamente, atendo à esse pedido, e ali, solitário, nessas "horas magas do ocaso" (como diria o poeta), sinto e vivencio tudo aquilo que me é difícil descrever e expressar em palavras. Já quiz sim escrever sobre isto, até que, um dia, descobri um antigo poema que me demoveu desta idéia, que ninguém faria melhor que seu autor. Me refiro ao poeta e escritor Paulo Setúbal, autor de inúmeros romances históricos de sucesso na primeira metade do século 20.

Então, amigo, leia a poesia abaixo, e você poderá entender o que eu quero (ou queria...) expressar. Ela foi extraída do livro “Alma Cabocla”, lançado no distante 1920. Se você se identificar com o seu conteúdo, e conseguir “medir o alcance de seus sentimentos” (como diria o Bilac), parabéns, você é um dos nossos!
A SOMBRA DAS ARVORESA Alfredo Egídio de S. Aranha.

Aqui, na solidão destes pinheiros graves,
Eu venho, muita vez, a sós, pela noitinha,
Ouvir a natureza incompreendida, a minha
Amada, a minha amiga, a minha confidente!

Ouvir a natureza! Esse gemer plangente,
Essa apagada voz de surdinas estranhas,
Que vem dos ribeirões, que sobe das montanhas,
E acorda, dentro dalma, em nossa soledade,
Um místico pungir de mágoa e de saudade.

Ah! cada árvore tem uma intima linguagem!
Ah! cada árvore tem, fremindo na ramagem,
Uma alma como nós, que nós não vislumbramos,
Mas que vibra no ar e palpita nos ramos...

Já repararam quando as brisas vespertinas
Sopram, como, a gemer, sofrem as casuarinas?
E choram os chorões? soluçam os pinheiros?
Murmuram os ipês e cantam os coqueiros
Quando o vento, a passar balouça-os palma a palma?
- Homens, reparai bem que as árvores têm alma!
Reparai que à noitinha, à luz do lusco-fusco,
O ruído, os sons, a vida, estacam-se de brusco,
E cada árvore fica imersa num cismar
De quem compreende e sente a dor crepuscular.

Oh! vós que respirais a poeira da cidade,
Vós nunca entendereis a doce suavidade,
A música dorida, a estranha nostalgia,
Que vem da solidão quando desmaia o dia!

Vós nunca entendereis essa rude grandeza,
Essa infinita paz, essa imensa tristeza,
Que sai do coração da mata bruta, quando
Resplandecem no céu os astros palpitando.
É preciso viver longe da turba humana,

Longe do mundo vão, longe da vida insana,
para sentir, amar, ouvir essa tristeza,
Que exala, ao pôr-do-sol, a maga natureza!

Ai! Quanta vez eu fico a sós pela noitinha
Ouvindo a natureza, a inspiradora minha!
Ouvindo o pinheiral com seu gemer infindo,
Ouvindo a noite, ouvindo as árvores, ouvindo
Os ventos, e na volta exígua duma curva,
Ouvindo o ribeirão de correnteza turva,

Que vai, soturno, ouvindo o estrépito das águas,
Consigo rebramando incompreendidas mágoas...

E assim, no ermo da tarde, escutando, enlevado,
Esse vago murmúrio, esse rumor sagrado,
Eu quedo-me a cismar num êxtase de crente,
Conto se eu estivesse a ouvir, confusamente,
A própria voz de Deus ecoar na solidão.
Povoar a natureza e encher meu coração...


Dicas: se vocês quiserem conhecer outros escritores que tem sensibilidade semelhante, e também escreveram belos romances e poemas, leiam, por exemplo, as obras completas do poeta Fagundes Varella, do qual estou escrevendo um romance biográfico; leiam "Inocência" e "Céus e Terras do Brasil" do Visconde de Taunay; as poesias de Olavo Bilac; o livro "O Feijão e o Sonho", do Orígenes Lessa, e vocês irão conhecer o notável Campos Lara, um sujeito hiper-sensível e telúrico, talqualzinho o do poema do Paulo Setúbal.

Prometo que, em breve, irei inserir neste blog algumas produções destes grandes escritores.
SEIOS: USE E ABUSE!


Olha aí, galera, o V-Newton chegando na área para cabecear a teta da mulherada! rsrsrs... Mas, cá entre nós, desnecessário dizer que os seios femininos são um dos mais importantes "acessórios" na relação sexual, e devem ser manipulados tanto pelo homem como pela própria mulher.

Segundo o dr. Nipple Breast, sexólogo da TEAT University, qualquer relação que não inclua o seio estará fadada ao fracasso.

Abaixo, algumas fórmulas e estilos de manuseio peitoral. Não precisa práticá-los com uma
garota farta de seios como a Fergie (a cantora do grupo Black Eyed Peas) , mas se a mulher que você tiver disponível for uma "tábua", tal como a atriz Charlize Theron (que já perdeu diversos papéis por isso), melhor mandar ela colocar umas proteses de silicone...



  • Teddy Bear: Você, eterno adolescente de mais de 40, experimente besuntar fartamente os seios amados com mel. Muito calórico!
  • Pop & Bubbles: A rolha de um champanhe faz “pop” quando estoura. O resto você já sabe. Mas, de preferência, que seja Cristal.
  • Spremutta: Aperte firmemente os seios da mulher, girando-os, como se estivesse preparando um sumarento suco de laranja.
  • Hannibal Cannibal: Sempre que for possível, mordisque com força os mamilos. É infalível para empiná-los.
  • Sintonia fina: Gire os mamilos, nos sentidos horário e anti-horário, como se fossem um dial de rádio e sintonize a gata na sua. Ela vai “pegar” todas as estações.
  • À espanhola: Agarre com decisão a parte lateral dos seios e una-os, formando duas montanhas e um vale. Repita o movimento de acordo com o ritmo da penetração.
  • Ordenha: Acaricie os mamilos regiamente. puxando-os na vertical, quando estiver mantendo uma relação estilo animal. Muuuuu!
  • Edipiano: Não se envergonhe. Mame ternamente nos seios da mulher amada.
  • Milkway (Via Láctea): Normalmente, grávidas costumam ficar com o tesão à flor da pele. Sugue com força o leite de sua mulher. Faz crescer (no duplo sentido).
  • Hero’s awakening (o despertar do herói): Mergulhe seu rosto com vigor na região entre-seios, como se estivesse lavando-o ao acordar. É revigorante. Pode gritar como Tarzan, se quiser...
(LICINIO RIOS, escritor)

terça-feira, 10 de junho de 2008

O TERÇO, UMA BANDA DE ESTILO ÚNICO, E QUE DEIXOU MUITAS SAUDADES



Uma tremenda bandaça! Quem? O TERÇO! Aqui, uma pequena biografia da banda.

Alguém perguntará: - Mas porquê Terço? Esse nome pode soar estranho, uma vez que ele imediatamente remete ao rosário católico, mas não tem nada a ver: ele faz referência aos primórdios da banda quando eles eram um power trio...

"Considerada na década de 70 como a melhor banda de rock do Brasil, também era respeitada no cenário da MPB. Ganhou festivais como o de Juiz de Fora e Belo Horizonte. Classificou-se por duas vezes no Festival Internacional da Canção. Durante 15 anos fez de 150 a 200 shows por ano em grandes ginásios lotados pelo país afora. Também conseguiu o recorde de público (11.000 pessoas) no Luna Park em Buenos Aires, além de fazer shows no Miden em Cannes (França) e em outros lugares da Europa. Foram convidados especiais do festival de rock progressivo na UCLA em Los Angeles". A peça instrumental "1974", do disco "Criaturas da Noite", de 1975, é considerada o hino do rock progressivo nacional. Vale a pena ouvir pois é um puta trampo de composição e inspiradíssimo e complexo tema instrumental.

O Terço, ao lado dos Mutantes, era o grande nome do rock brasileiro, conseguindo soar como um conjunto de calibre internacional. Por onde passava arrastava multidões, lotando ginásios. O disco "Criaturas da Noite" ainda teve uma versão em inglês que foi lançada em 1975 somente na Europa. O tema "1974" foi coreografada em 1977 pelo argentino Oscar Araiz, para o Royal Balet do Canadá, e apresentada em turnê pelo Canadá e Estados Unidos. Outro destaque de Criaturas da Noite é a sua belíssima capa. O título da obra é "A Compreensão", de autoria de Antonio e André Peticov."

O grande destaque do Terço era o tecladista e vocalista Flávio Venturini, que levou para o conjunto elementos do movimento mineiro Clube da Esquina, o que tornou a banda respeitadíssima por sua brasilidade única no rock brasileiro, estilo depurado e consolidado no LP "Casa Encantada". Além das sonoridades do rock progressivo e da MPB, o grupo ainda tinha elementos de hard rock e de hard progressivo.

Veja mais:
www.oterco.com.br

TRIBUTO A LUIZ MORENO, BATERISTA DO TERÇO

É uma sempre uma grande e agradável supresa para os fãs, saber que o baterista de uma banda de rock compõe, e compõe bem.

Hoje, faço um tributo aqui a um desses grandes compositores, o baterista Luiz Moreno, da banda setentista O Terço, falecido de câncer em 27-7-2002, que nos discos "Criaturas da Noite" e "Casa Encantada" - discoteca básica de rock brasileiro -, deixou duas pérolas instrumentais: "Pano de Fundo" do primeiro, e "Solaris" do segundo.

Lembrando-se que a bateria é um instrumento relativamente "monocórdio" e que não permite criação de acordes, é uma grande surpresa que um baterista tenha a capacidade de compor músicas complexas assim, e ficamos a pensar que, no mínimo - como o Phil Collins do Genesis - o sujeito arranhava um teclado. Mas acontece que o Moreno estudou música em conservatório (harmonia, teoria, ritmo e violão; e ele chegou até a tocar Moog em uma gravação, certa vez, na música "Instrumental Original Orchestra MP3").

Além disso, o Moreno estudou bateria com o melhor professor da época, Sutti (baterista da orquestra do Maestro Cipó/ TV Tupy), que muito o elogiava. Infelizmente, nada se sabe de que maneira ele compôs estas músicas.

Convém esclarecer que o Moreno, assim como o Pedrão, baixista do Som Nosso de Cada Dia, integrou a banda do Cesar Mariano com a Elis Regina, num show em 1979 - do qual existe um disco ao vivo gravado -, o que não é pouco e atesta as respeitáveis credenciais do grande baterista.

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DEPOIMENTOS:

Lembrança (12/8/2005 07:37)

Como contei para a Irinéa, quando eu era garoto eu era fã de carteirinha do Terço. Onde eles iam tocar eu ia atrás. O que mais me surpreendeu em Moreno foi quando saiu o disco - que eu esperava como um doido - "Criaturas da Noite". Quando eu vi que "Ponto Final" era dele eu lembro direitinho que meu primeiro pensamento foi:

- Além de tocar bateria o cara ainda compõe?!

( Raul Branco- Comunidade Moreno Orkut)

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(...)"Moreno, com o violão, cantando Beatles! Fiquei admirado, achei muito bonito, pois um baterista tocando violão, me fez ver que ele na realidade era um cara dedicado a música . Ele estava cantando Blackbird...muito emocionante e lindo!"

(...)Trecho extraído do livro ''Eu e o Terço",de Irinéa Maria Ribeiro

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Ponto Final (23/9/2005 13:09)

O Moreno foi um dos melhores bateristas que tiveram neste país, era muito completo, tocava, cantava, era um ótimo compositor... Com certeza senti falta dele no concerto do Terço...

A Irinéa também é muito gente fina (e o livro quando sai??)...

( Rafael -Comunidade Moreno Orkut)

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O MORENO (por Cézar de Mercês)

"Não exagero quando digo que Moreno foi como um irmão para mim. Morei na sua casa por uns tempos, antes de voltar para a banda, fomos parceiros de algumas canções inéditas, frutos das longas conversas que tivemos. Moreno era o mais culto entre todos nós. Sua discoteca era a mais completa. Ouvia de tudo. Tudo de bom, claro. Conhecia e tocava jazz. Sua formação, quando garoto, foi no Clube de Jazz e Bossa, do Rio de Janeiro."( Mercês / 2005)

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Veja mais aqui sobre o Moreno:

http://siteluismoreno.tripod.com/

Ouça aqui "Ponto Final"

Ouça aqui "Solaris"

Ouça aqui "Instrumental Original Orchestra MP3"

Clique aqui para ver a partitura de "Ponto Final"

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domingo, 8 de junho de 2008

SINO DE OURO EM PESCOÇO DE JUMENTOS: A INUSITADA APARIÇÃO DE ARNALDO DIAS BAPTISTA EM ARARAS!...

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Na distante data de 25-11-1978, o célebre e polêmico cantor Arnaldo Dias Baptista - o "Loki" -, ex-integrante da lendária banda Os Mutantes, ineditamente, iria se apresentar em Araras, isto, num novo show montado após deixar a anda Patrulha do Espaço. Os responsáveis por sua inusitada aparição, na então cidade de Araras, era a faculdade Uniararas - na época, conhecida como FRESA (Fundação Regional de Ensino Superior que estava prestes a inaugurara a novas instalações.

Acontece que os infelizes alunos da faculdade fizeram uma divulgação pífia do show: imprimiram um folderzinho vagabundo em mimeógrafo, e colocaram alguns num ponto ou outro da cidade. E, para piorar a falta de respeito para com o grande astro, marcaram seu show no mesmo dia em que a Associação Atlética Ararense iria fazer um concurso de danças discoteca - a "onda disco" estava no auge.

Resultado: por pouco não houve mais pessoas no palco que fãs na platéia, no que compareceram cerca de 20 privilegiadas pessoas no raro show, enquanto que na A. A. A. a noite bombou. Eu era adolescente na época, e me recordo que colocamos 20 cadeiras em forma de meia-lua em frente ao palco, e, ali, nos desbundamos com um belo e especialíssimo show  à cargo do Loki acompanhado de uma grande banda e com um repertório incrível!

O Arnaldo fez o show sem ressentimentos, mas disseram, depois, que ele havia chorado nos bastidores, de tristeza e frustação. Mas a culpa não era dele, mas sim dos alunos da faculdade e deste povo alienado e ingrato desta cidade, bem como da então odiada onda disco, execrada com ódio mortal pelos rockeiros de todo o país na época.

Como eu - mesmo jovem e não tão culto -, estava ciente do "momento histórico" deste especialíssimo show em terras canavieiras, tive o cuidado de guardar para o meu precioso baú um exemplar deste raríssimo folder, que documenta esse malfadado dia em que Araras cometeu esta heresia contra um dos grandes astros do rock brasileiro!

É por isso que eu sempre digo, quando me recordo desse inesquecível dia: a aparição do Loki em Araras foi - para usar uma expressão minha - um sino de ouro em pescoço de jumentos (com todo o respeito aos autênticos jumentos). Mas os jumentos, obviamente, não foram os 20 privilegiados que curtiram o grande show, mas sim os maria-vai-com-as-outras que foram travoltear no embalo de sábado a noite na pista da A. A. A...

VEJA O SITE DO ARNALDO AQUI:

sábado, 7 de junho de 2008

AS MALUQUICES DO RAUL SEIXAS...



Na foto, Raul e Edit Wisner, no final da década de 60 - já era um Maluco Beleza!

Certa vez, dois amigos de Raul foram visitá-lo em sua casa em São Paulo. Na saída, Raul entregou um pacote a um deles e disse: ‘Toma pra você. São Paulo tá muito perigosa...’. Quando o amigo abriu o pacote, o que havia dentro?
R: Um salva-vidas.
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Um amigo próximo de Raul Seixas conta uma história curiosa. Certa vez, em Guabimirim, Rio de Janeiro, os dois ficaram bebendo a madrugada e depois foram dormir. O amigo acordou e achou estranho que Raul havia sumido. O que o Maluco Beleza estava fazendo?
R: Cantando e tocando músicas de Elvis para um monte de bêbados.
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Jerry Adriani, em sua lista de casamento, esqueceu de incluir o nome do convidado ilustre Raul Seixas. Quando o cara chegou na igreja, foi barrado pelo segurança. O que Raul fez para conseguir entrar na cerimônia?
R: Disse que era o padre que ia celebrar a união do casal.
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Os amigos de Raul dizem que, quando ele estava no Exterior, gostava de se portar como americano. Certa vez, em Nova York, Raul passou uma cantada em uma garota que passava na rua, em inglês. O que aconteceu em seguida?
R: A garota era Rita Lee, que disse que ia contar tudo para a mulher dele.
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Sylvio Passos tinha tido a idéia de fazer o primeiro fã-clube de Raul. Ele ligou para o cantor, que o convidou para jantar com ele. O fã, chegando lá, ficou cheio de dedos, sem saber como agir. Como Raul quebrou o gelo da situação?
R: Comeu macarrão da panela e com a mão.
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ALGUMAS CONFISSÕES DE RAUL SEIXAS

“Toda espécie de agrupamento na vida é uma tentativa de fortalecimento, necessidade de amparo. Medo de saber que é lindo ser diferente de todos os demais”

“Ah... eu sempre escrevia pelas paredes: ‘Quero ser normal’. Já tive esperança de um dia ser normal, onde tudo é como no dicionário; crer no dicionário, ser o que é dito para ser e crer nisso.”

“Que capacidade impiedosa essa minha de fingir o tempo todo ser normal.”


* A foto inserida é do Raul, no final da década de 1960, com sua primeira mulher, a Edtih Wisner. Considero a foto mais engraçada dele. Foto profética: o Maluco Beleza, tava tudo ali!... ói, ói o trem!...
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A "TORRE EIFELL" UMA NOVA CONSTELAÇÃO QUE, INFELIZMENTE, NÃO VINGOU


Em 1922, era lançado um livrinho (Elementos de Cosmografia e Geografia Geral) onde pela primeira vez venha estampado o desenho de uma nova constelação: a "Torre Eiffel".

Foi o Dr. Belfort de Mattos, diretor do Observatorio da Avenida Paulista, quem sugeriu a ao cientista e escritor Camile Flammarion a transformação destas estrelas em uma nova constelação, devido à sua sugestiva conformidade. A idéia, infelizmente, não vingou, mas quem olhar para o céu nesta época do ano, poderá localizá-la facilmente: ela se situa entre as constelações do Escorpião e do Cruzeiro-do-Sul, paralelas e à esquerda das estrelas alfa e beta do Centauro. A Torre Eiffel é formada por estrelas da constelação do Centauro e do Lobo. A ilustração ao lado foi extraída do livro do dr. Mattos.
O curioso desta história é que ela poderia ter se concretizado: em 1930, a União Internacional fixou o número de constelações em 88. Depois disso não havia mais possibilidades de serem batizados novos grupos de estrelas.

Localize mais facilmente a Toirre Eifell no moderno mapa abaixo:


FONTE:
Contatar autor.
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