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segunda-feira, 31 de agosto de 2009

O QUE SÃO OS AMIGOS, NA OPINIÃO DE GRANDES PERSONALIDADES

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Além de eu ser frasista, faz mais de 20 anos que coleciono frases alheias, e aproveito para revelar que - cleptomaníaco literário que às vezes sou - não tem consultório onde eu não entre que não saia dali sem antes "roubar" as páginas de frases de cada revista Caras que folheio - aliás, é a única coisa que se salva nela... Mas, como não gosto de manter arquivado esse tipo de material, hoje disponibilizo aqui as frases que consegui sobre grandes personalidades mundiais dando sua opinião sobre a amizade e os amigos, falsos ou verdadeiros, fiéis ou infiéis, amigos cachorros e ou cachorros amigos etc. Na maioria delas, predomina a desilusão, a solidão, a frustração e o pessimismo. Quanto a mim, admito que minha opinião não diverge muito da dos personagens arrolados abaixo, e, às vezes, chego mesmo a pensar que meus dedos das mãos são muitos para contar os verdadeiros amigos que ainda me restam, e, para piorar, ando numa fase terrível em que até os velhos amigos tem me decepcionado; porém, ainda assim, nem tudo não está perdido.
Bom, amigos, então, às frases!
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“Eu não tenho amigos porque não preciso deles.”
(Michelangelo - pintor e escultor)








“Amigos você perde ou descobre que nunca teve”
(Luiza Ambiel - atriz da Banheira do Gugu sobre o preço da fama)







“Prefiro ser amigo de algumas pessoas do que ter amigos.”
(Geraldo Vandré - cantor)








“Não tenho amigos. Há muita gente ao meu redor, mas não tenho amigos verdadeiros. Também não penso em ser amigos dos outros.”
(Gérard Depardieu - ator)








“Eu não tenho amigos.”
(Grande Otelo - ator)








“Eu absolutamente não tenho amigos.”
(Elvis Costello - músico)











“A gente não faz amigos, reconhece-os”
(Vinícius de Moraes)









"Por que será que a gente vive chorando os amigos mortos, e não aguenta os que continuam vivos?"
(Mário Quintana, 1906-1994 - poeta gaúcho)






“Quando moços, contamos tantos amigos quantos conhecidos; porém, maduros pela experiência, não achamos um homem de cuja probidade fiemos a execução de nosso testamento.”
(Mariano da Fonseca, marquês de Maricá, 1773-1848 - político carioca)






“Sou uma figura controvertida: ou os meu amigos me detestam ou não gostam de mim.”
(Oscar Levant - humorista)






“É por eu ser assim que o mundo me repele, e é por isso que eu nada quero dele.”
(Theophile Gautier - poeta)







“No espelho é que você vê seu melhor amigo.”
(Anônimo)







“Eu não gosto de gente. Eu não amo o meu próximo. Todas as vezes que investi em amor e amizades acabei ferido.”
(Marlon Brando - ator)







"Não, eu não odeio as pessoas. Só prefiro quando elas não estão por perto." (Charles Bukowisk, poeta, contista e romancista de origem alemã, 1920-1994)








“Eis-me, portanto, sozinho na terra, tendo a mim mesmo como irmão, próximo, amigo, companhia.”
(Jean-Jacques Rousseau - filósofo, em "Os devaneios do caminhante solitário" )







“A consciência da importância para mim mesmo é enorme. Eu sou tudo o que tenho, a única companhia para trabalhar, para me divertir, sofrer e alegrar. Não é aos olhos dos outros que eu devo ser cauteloso, mas aos meus próprios olhos.
(Noel Coward - humorista)





"Ah, não; amigo, para mim, é diferente. Não é um ajuste de um dar serviço ao outro, e receber, e saírem por este mundo, barganhando ajudas, ainda que sendo com o fazer a injustiça dos demais. Amigo, para mim, é só isto: é a pessoa com quem a gente gosta de conversar, do igual o igual, desarmado. O de que um tira prazer de estar próximo. Só isto, quase; e os todos sacrifícios. Ou - amigo - é que a gente seja, mas sem precisar de saber o por quê é que é." (Guimarães Rosa - escritor)


“O monstro foi o meu melhor amigo.”
(Boris Karloff – ator, sobre Frankstein, seu famoso personagem)







“Nós nascemos sozinhos, vivemos sozinhos e morremos sozinhos. Somente através do amor e da amizade é que podemos criar a ilusão, durante um momento, de que não estamos sozinhos.”
(Orson Welles - cineasta e ator)






“Meus amigos! Não existem amigos!
(Sócrates - filósofo)








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Aproveito este espaço para homenagear aquela que foi a minha melhor amiga em toda a minha vida – a Bartira, divindade que me deixou há exatos dez anos. Convivemos poucos anos, que cada sete anos meus equivaliam a um dela. “Como assim?”, você deve estar se perguntando. Acontece que a minha querida Bartira era uma cachorra - uma "cachorra amiga" - uma fêmea da raça pastor alemão, com pedigree e tudo mais.... E eu tinha uma admiração franciscana por ela, e como o célebre santo, sem pestanejar a chamaria de Irmã. Desnecessário apontar as suas nobre qualidades, mas adianto que ela nada tinha das ruindades típicas de filas, dobermans, pitt bulls e rottwailers, animais cujas terríveis características e problemas oriundos da raça podem ser simplesmente solucionados através de uma jaula, que é o lugar onde feras devem ficar.
O fato mais incrível nesta nossa agradabilíssima convivência, é que dias antes de Bartira falecer, eu fui à chácara de meu pai, e quando me preparava para sair e ir regar um pé de cajá que ficava distante, ela me acompanhou, apesar de estar bem velhinha e debilitada. Ela devia estar com o chamado "mal do rengo" - doença nos quadris que impossibilita o livre caminhar. Na volta à chácara, suas pernas traseiras, fracas que estavam, não aguentaram e eu tive de vir amparando-a para que pudéssemos regressar. Interpretei esse “passeio” como uma última despedida que ela fazia para o seu também melhor amigo (escrevo isto com lágrimas nos olhos...). No meu entender, ela sabia que ia morrer e quis fazer seu último passeio comigo - sim, foi isso mesmo, não há dúvida!
Saudosa Bartira, como você, ninguém, nunca mais! É você, tão somente você, que me faz corroborar a sábia frase: "Quanto mais conheço os homens, mais aprendo a amar os cães."
Na madrugada de 9-9-2006 eu tive um sonho incrível com ela. Chovia e trovoava muito nesta noite, e eu sonhei que estava lá na minha casa na rua Mal. Floriano Peixoto. Dormíamos eu e meus irmãos, e, de repente, a Bartira entrou em nosso quarto, subiu em minha cama e veio se deitar aos meus pés, coisa que ela jamais fez, educadíssima que era. No momento em que pedi para ela sair de minha cama, eu acordei subitamente. Daí, eu olhei para a porta de meu quarto e, na penumbra, e, entre relâmpagos que iluminavam o quarto, vi seu vulto sair pela porta, e depois, ela entrou novamente para desaparecer logo em seguida! E não é que a Bartira tinha pavor de trovões!... Foi um sonho (ou algo real) incrível!
Amigos, nunca vou me esquecer do dia em que, olhando para ela, eu disse: "Ê, Bartira, só falta você falar!" E ela, no mesmo tom, retrucou: "Ê, Wenilton, só falta você latir!"...
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