quinta-feira, 7 de abril de 2022

IR PARA O CÉU ou A INSENSATEZ DO SER HUMANO

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O ser humano é engraçado: ele pensa que, quando for para o Céu, lá vai rever seus familiares, seus avós, seus pais etc. Mas acontece que os pais dele também pensaram o mesmo, de modo que, se assim for, ele encontrará por lá não só seus pais e avós, mas todos aqueles que seus antepassados já mortos também esperavam rever no além. Assim, filhos reencontrariam pais, avós, bisavós, e conheceriam trisavós, tataravós, e assim sucessivamente. 

Raciocinando deste modo, o Céu seria então um lugar de reencontro e conhecimento de todas as gerações que nos antecederam, de maneira que lá encontraríamos também, por exemplo, o célebre imperador Carlos Magno, morto em 814, pois, hoje, se sabe, por probabilidade matemática, que a maioria de nós (mais de 40 gerações atrás) é descendente dele. Isto, para não falar no encontro com Adão e Eva! Convenhamos: é improvável!...
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sexta-feira, 19 de novembro de 2021

ROCK NORTE-AMERICANO x ROCK INGLES: A ETERNA DISCÓRDIA!

QUANDO VOCÊ FOR FALAR DA SUPERIORIDADE DA INGLATERRA EM MATÉRIA DE ROCK, É MELHOR DAR UMA ATENTA CHECADA NESTA LISTA QUE LEVANTEI: BANDAS E ARTISTAS DE ROCK NORTE-AMERICANOS DOS ANOS 50,60 E70 = MUITAS NASCENTES DO ROCK E DIVERSIDADE IMPAR!



- Jimi Hendrix

- Alice Cooper

- New York Dolls

- Captain Beyond

- Grand Funk 

- Charlie Christian

- Kiss

- West, Bruce & Laing

- Aerosmith

- Van Halen

- Susi Quatro

- B. B. King

- Robert Johnson

- The Tubes

- Frank Zappa

- ZZ Top

- Albert King

- Allman Brothers Band

- The Doors

- Creedence Clearwater Revival

- Runaways

- Freddie King

- The Eagles

- MC5

- Otis Rush

- Eagles

- Black Oak Arkansas

- Blind Willie Johnson

- Raspberries

- Stooges

- Ramones

- Grateful Dead

- Jefferson Starship

- Dust

- Stix

- Frank Marino

- Howlin' Wolff

- Lonnie Brooks

- Steve Ray Vaughan

- James Gang

- Cactus

- Babe Ruth

- Mountain

- Johnny e Edgar Winter

- John Lee Hooker

- Thin Lizzy

- Blind Lemon Jefferson

- Kansas

- Bill Harley and His Comets

- Foghat

- Blue Öyster Cult

- The Amboy Duckes

- Montrose

- Chuck Berry

- Richie Havens

- George Thorogood and The Destroyers

- Magic Slim

- Blood, Sweat & Tears

- Muddy Waters

- Chicago

- Willie Dixon

- Mahavishnu Orchestra

- Steely Dan

- The Mama's and the Papa's

- The Byrds

- The Gary Moore Band

- Bob Dylan

- Weather Report

- Toto

- Return to Forever

- Santana

- Buddy Guy

- Albert Collins

- Canned Heat

- Janis Joplin & The Holding Company

- Country Joe and The Fish

- Spirit

- Iron Butterfly

- Simon & Garfunkel

- The Eletric Prunes

- Blue Cheer

- Steve Miller Band

- Beach Boys

- Sly Stone

- Ike & Tina Turner

- Bo Diddley

- Rufus Tomas

- Hurricane Smith

- Tommy Roe

- Thes Shangri-las

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quarta-feira, 23 de junho de 2021

JOÃO DO RIO, O "REPÓRTER MALDITO DA NOITE CARIOCA", QUE ESTEVE EM FAMOSO EVENTO NA CIDADE DE ARARAS EM 1902

Há exatos 100 anos atrás, falecia o famoso jornalista carioca João do Rio (1881-1920), aquele que foi considerado o maior cronista da então Capital Federal, ou seja, o Rio de Janeiro. Também era romancista, contista e teatrólogo. 

No que tange à ligação de João Paulo Emílio Cristóvão dos Santos Coelho Barreto, seu verdadeiro nome,  com a história antiga de Araras, há apenas um fato, o de sua participação na Primeira Festa das Árvores ocorrida em 7 de junho de 1902, mas, apesar de ele ser colunista de um jornal carioca, o Gazeta de Notícias, não se obteve informações de que ele tenha coberto a festa a serviço deste jornal. Nele,  passou a trabalhar a partir de 1900, época em que publicou as grandes reportagens que o consagraram como um dos maiores jornalistas do País, como "As religiões do Rio", série que fez dobrar as tiragens do jornal. Assim, se notabilizou como o primeiro profissional da imprensa brasileira a ter o senso da reportagem moderna; além disso, também foi o criador da crônica social moderna. E mais, cita-se que ele “popularizou entre nós as então novidades da entrevista e da reportagem in loco, possibilitando que os jornalistas saíssem das redações e fossem para a rua." 


Copacabana na década de 1920

Sua obra mais famosa, que lhe garantiu a imortalidade, foi "A Alma Encantadora das Ruas", um livro de crônicas lançado em 1908. Neste livro, o homem que desvendou a alma das ruas cariocas, escreveu: "A rua é um fator da vida das cidades, a rua tem alma! A rua nasce, como o homem, do soluço, do espasmo. Há suor humano na argamassa do seu calçamento. A rua sente nos nervos essa miséria da criação, e por isso é a mais igualitária, a mais niveladora das obras humanas".

A avenida Rio Branco na década de 1920

Se alguém tivesse dito há um século atrás algo como: "Se daqui a 100 anos adiante alguém pretender entender como era o Rio de Janeiro de hoje, essa pessoa vai ter que recorrer ao João do Rio". Assim amigos, recomendo sua obra, pois ela é muito rica e "trata da vida e da linguagem de diferentes grupos sociais do Rio de Janeiro do começo do século 20. Seu olhar atento fez de presidiários, trabalhadores braçais, prostitutas, barões, dândis, cocotes e outros seres urbanos tema de investigação. Os espaços sociais - terreiros de umbanda e candomblé, igrejas, cabarés, cortiços, favelas, minas, palácios, presídios - em que se movimentam essas criaturas são expostos com realismo e sensibilidade" 

Praia do Flamengo a noite e ainda sem o aterro em 1930

Enfim, amigos, a pergunta que fica é: teria João do Rio escrito alguma crônica sobre a nossa Primeira Festa das Árvores? Eu imagino que sim, e se ela existe, teremos que fazer buscas nas edições digitalizadas do citado jornal Gazeta de Notícias, que pode ser encontrado no acervo eletrônico da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro. Alguém se habilita? 

Praia de Copacabana à noite, década de 1920

Foi prosaica a causa mortis daquele que, adotando no sobrenome o nome sua querida cidade, também foi considerado "o repórter maldito da noite carioca”: um derrame cerebral, aos 39 anos, no auge da carreira, enquanto, ironia do destino, cruzava a cidade num táxi… Famoso que se tornara, cita-se que 100 mil pessoas participaram de seu enterro no cemitério São João Batista.

 Evoé, João do Rio, um século vos contempla!

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terça-feira, 11 de maio de 2021

O CASO DE MUDANÇA DE NOME DE RUA: SAI O MILITAR MOREIRA CESAR E ENTRA O ATOR PAULO GUSTAVO...


O ator Paulo Gustavo.

Os jornais noticiaram hoje cedo que uma rua de Niteroi, a rua  Coronel Moreira César vai ter seu nome mudado para o do ator Paulo Gustavo recentemente falecido. Lembro-me que tentaram mudar o nome da ponte Rio-Niterói  homenageando o ator, e como se viu, a tentativa não vingou.

Muitos aí devem estar se perguntando quem é esse tal de Coronel Moreira César e por que escolheram justamente uma rua batizada com o nome de um ilustre desconhecido militar para a homenagem. Pois bem. Canudólogo que sou, ou seja, estudioso da Guerra de Canudos, vou fazer um pequeno resumo de sua biografia, já que ele teve participação efetiva nesta importante e mal-conhecida guerra. Antes de mais nada, gostaria de revelar que, embora esta guerra seja ignorada pela maioria dos brasileiros, há, acreditem, mais de 4 mil livros escritos sobre ela.

Não vou entrar aqui em questões de mérito e juízo de valor, mas a pergunta que fica é: é valida e legal a alteração do nome da rua subtraindo o nome um personagem histórico, inda que com uma ficha suspeita. pelo de uma artista de currículo incipiente? Leiam o texto abaixo e julguem vocês.

O Coronel Moreira Cesar

Antônio Moreira César (1850-1897) foi um militar brasileiro que atingiu o posto de coronel no Exército Brasileiro. Ficou famoso na Revolução Federalista do Rio Grande do Sul (1893-1895) por uma das práticas mais cruéis, usada em larga escala por ele e também pelos rivais, que era a prática da degola. Cita-se que as vítimas eram mortas da mesma forma como se abatia carneiros: ajoelhado diante de seu executor, a vítima tinha a cabeça colocada entre suas pernas, que então lhes rasgava a veia carótida com um golpe único de faca. Apesar de tudo, ainda que não tenha sido o inventor desta prática, Moreira Cesar ficou conhecido como um dos que mais lançaram mão da degola. Por sua fama de autoritário e vingador, acabou rotulado com o batismo de “Corta-cabeças” e “Treme-terra”. Há estimativas de que mais de uma centena de prisioneiros foram assim executados por ordenação do coronel. Com isto, sua fama como “Corta-cabeças” ganhou o País, chegando até o Nordeste, onde ele participou da Guerra de Canudos. Havia outra prática humilhante durante esta guerra, a “gravata vermelha”, ou seja a de se cortar a jugular dos prisioneiros e após puxar a língua para fora através do corte, ficando ela pendida no peito como uma gravata. 

A temida prática da "degola".

Depois, em 1897, Moreira César participou da terceira expedição enviada à Guerra de Canudos, onde foi ferido no ventre, quando se preparava para ir à frente de batalha incentivar a tropa. O ferimento foi mortal e  o coronel faleceu após 12 horas. Na verdade, o louco Moreira Cesar, numa atitude insensata (ele era epilético), tomou sua espada, e galopando em um cavalo, se dirigiu ao palco da guerra dizendo que iria “dar brio àquela gente”, no que onde foi alvejado por franco-atiradores postados no alto das torres da igreja. Euclides da Cunha (1866-1909), que documentou a guerra em seu livro "Os Sertões", cita uma versão curiosa afirmando que “Nunca, tantos mataram um só”, querendo alegar com isso que ao verem o coronel desembestado com seu cavalo em direção à eles brandindo a espada acima cabeça, todos os os jagunços miraram e atiraram unicamente nele, muito embora apenas dois tiros o atingiram… Como se vê, um final tragicômico para um militar louco e epilético...

sábado, 20 de março de 2021

ALGUMAS BEBIDAS ANTIGAS E FOLCLÓRICAS DE CAIPIRAS E SERTANEJOS

- Jacuba: papa de farinha de mandioca preparada com mel, açúcar ou rapadura, a que se acrescenta, por vezes, leite ou cachaça e que também se dilui com água e sumo de limão, para servir como refresco.


- Aluá: é uma bebida fermentada refrigerante de origem afro-indígena (com seu nome proveniente do Quimbundo “Ualuá”, feita a partir da fermentação de grãos de milho (ou arroz, menos comumente) moídos. Tradicionalmente, é fermentada em potes de cerâmica. Bebida presente em rituais de candomblé.


- Capilé:  xarope feito com suco de avenca ou capilária; água adoçada com esse xarope ou com outro qualquer; bebida alcoólica feita de polpa ou suco de fruta e aguardente. 




- Gengibirra: cerveja feita de gengibre, limão, açúcar e outros ingredientes.




- Jeropiga: uma bebida alcoólica tradicional em Portugal e difundida entre os antigos caipiras. É preparada adicionando aguardente ao mosto de uva para parar a fermentação, resultando uma bebida mais alcoólica que o vinho.







- Anisete: é uma bebida alcoólica à base de anis. Muito popular na Europa, principalmente na França. Bebida muito comum entre os antigos caipiras e ainda sobrevivente em festas juninas, feita de álcool de cerais, essência de anis (ou erva-doce e anis estrelado), açúcar e corante vermelho (groselha) ou azul.


- Cajuína: bebida típica do Nordeste brasileiro, muito produzida e consumida no Maranhão, Ceará e principalmente no Piauí, onde é considerada Patrimônio Cultural do Estado e símbolo cultural da cidade de Teresina. Preparada a partir do suco de caju, sem álcool, clarificada e esterilizada, apresenta uma cor amarelo-âmbar resultante da caramelização dos açúcares naturais do suco. Pode ser preparada de maneira artesanal ou industrializada. 


- Genebra: no Nordeste brasileiro, é o nome que se dá a uma infusão de aguardente com um pouco de açúcar e casca de laranja, que era coada depois de cinco dias de maceração. A Genebra original é elaborada segundo uma antiga e original receita holandesa, à partir da destilação de bagas de zimbro maceradas.




- Cachimbo: aguardente com mel da abelha e polpa de uma fruta qualquer de época. Misture a cachaça e o mel de abelha agitando-se bem. Depois, junta-se a polpa de uma fruta qualquer de época, e, finalmente, coloque a mistura num recipiente como uma vasilha com tampa "que se preste ao sacolejo". Do mesmo modo que o ritual do charuto nas cidades quando as mulheres dão à luz, no Nordeste brasileiro, seja na cidade seja nos sertões, os maridos servem o Cachimbo.

- Tiquira:
é um destilado de mandioca muito popular no Maranhão. Alguns consideram a Tiquira a verdadeira aguardente brasileira por ser feita da mandioca, uma planta nativa. Brasil é conhecido como o país da cachaça, mas deixamos de lado algumas raridades de lado para fortalecer a imagem da aguardente de cana. Uma delas é a Tiquira, entre outras, como Canjinjin, Cataia e a Consertada. Bebida típica do Maranhão, em torno de apenas cinco a sete municípios ainda produzem esta bebida. A Tiquira é feita através da destilação de mandioca e adição de folhas de tangerina. O nome Tiquira possui dois possíveis significados. De acordo com Stradelli, tiquira é a palavra nheengatu que significa “destilado obtido a pingos, através do beiju de mandioca fermentada”. Já para Anchieta, tiquira deriva da língua indígena tupi, “a gota”, por fazer referência ao gotejar do líquido durante a destilação. Você pode encontrar isso no livro de Gonçalves de Lima, Anais da Sociedade de Biologia de Pernambuco, 1943.

Pau-a-pique:
em 5 litros de água, ferva 1/2 quilo de gengibre socado, 200 gramas de erva doce, um pouco de nos moscada, uma pitada de cravo moído, 300 gramas de canela em pau. Depois de fervido, adoce até melar e deixe dois dias em infusão. A seguir, junte de 1 a 2 litros de cachaça e leve ao fogo até abrir fervura. Depois de frio, engarrafe.”


segunda-feira, 15 de março de 2021

FARINHA DE JATOBÁ E CÃIBRAS

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Tenho o costume de comer farinha de jatobá faz décadas, depois que soube que ela tem as mesmas propriedades de energéticas do pó de guaraná. Todo ano vou coletar frutos, que depois retiro a polpa das sementes, e bato-a no liquidificador par fazer a farinha, que pode ser tomada com água ou leite. Dizem que esta farinha cheira à chulé, e cheira mesmo, mas ela é agradável e adocicada. Daí que, vira e mexe, eu sinto umas cãibras estranhas no pé. Um dia destes, relendo o livro "Bandeirantes d'Oeste” (1952), do sertanista Willy Aurelly, ele fala de um incidente ocorrido com seu pessoal após o consumo de farinha de jatobá. Diz ele:

“Pus a cabeça fora do abrigo providencial e deparei com meus rapazes nus como vieram ao mundo, sob tormenta Infernal, esmagando frutos jatobá e deliciando-se colocar por farinhento."

Quando chegara a noite, ele comentou o que aconteceu:

“Tudo era paz e sou atacado por violentíssimas câimbras. Dores insuportáveis, enlouquecedoras! Já uma vez, no alto rio das Mortes, após penetração cansativa até a serra da Piedade sofrerá mal idêntico juntamente com ele Henri Julien. Caí grotescamente, gemendo de dor. Não tardou que Valderino sentiu o mesmo e, logo a seguir, Aristides. Estorcíamo-nos em dores, suando frio, gemendo, quase perdendo os sentidos. Paulo aqueceu cobertores, envolvendo-nos neles. Melhoramos logo, para em seguida acordemos o bravo rapaz e o gaúcho, agora atacados pelo Mal.  Só os índios e o Augusto nada sentiam. Esse, querendo pontificar:

- Tá í macacada! Vocêis bebem pinga e sofrem as câimbras. Eu nunca bebi estou bom.

Não se vangloriar a, é que se atira ao chão, emitindo gemidos prolongados. Todos rimos com a desdita do bom companheiro, pois que as cãibras vieram, oportunamente, para desmenti-lo! E lá foi um cobertor quente também para o abstêmio que custou a se refazer.

- Quá! De hoje em diante não rejeito mais minha ração! Tanto faz…

A despeito de experimentar melhoras, não podíamos fazer movimentos bruscos e nem manter-nos em pé. As cãibras voltavam e vimos obrigados, para alimentar as fogueiras, a arrastar nos pelo chão. E durante a noite toda, quem se incumbiu do quarto de guarda, fê-lo sentado, pela impossibilidade de se erguer. Que nos teria acontecido se tivéssemos sido atacado pelos índios naquela situação?”

Notemos porém que Willy parece não ter se alimentado de jatobá durante o temporal, e no surto de cãibras em outra ocasião ele não menciona a ingestão de jatobá pelo pessoal.

O Visconde de Taunay, em seu livro "Viagens de outrora" (1921), Se referindo a farinha de Jatobá que consumia com seu pessoal atravessando os sertões do Mato Grosso, não se referiu à acessos de cãibra após o consuma, mas louvou os benefício do fruto:

“Uso destes frutos provou bem nas forças contra as diarreia e serviu de muito para o sustento geral. É, pois, com reconhecimento profundo que os expedicionários de Mato Grosso devem falar de estilismo vegetal”.

Daqui para diante, vou prestar mais atenção nos acessos de câimbra  e a ingestão de farinha de jatobá, para saber se há uma relação entre eles, mas à princípio, acho que é mera coincidência.

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quinta-feira, 11 de março de 2021

"DIBARÁ", UMA IMPORTANTE PALAVRA TUPI QUE SE PERDEU


Muitos termos da língua tupi, ao longo dos séculos, entraram para o nosso linguajar cotidiano, mas há alguns que passaram batido. 

O escritor Gastão Cruls, em seu livro “Amazônia misteriosa”, lançado em 1957, traz um desses termos que nos escaparam: DIBARÁ, que significa "a mulher que se entrega prontamente, que é facilmente conquistada". 

Não me recordo de um termo específico na Língua Portuguesa para designar isto. À propósito, este termo tupi nem mesmo na Internet é encontrado, e digo que ele é "importante", pois condensa numa única palavra algo que, através de nossa língua, precisaríamos de várias delas para explicar algo simples assim...

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