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terça-feira, 21 de dezembro de 2010

JORNAL HIT POP, DE MARÇO DE 1973 PARA BAIXAR!

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Mai uma edição do Jornal HIT POP, esta de março de 1973:





























Principais matérias:

- Jackson Five;
- Billy Paul em São Paulo;
- Alice Cooper chega em abril;
- Cat Stevens

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Secos & Molhados no Maracãnazinho;
- Mick Taylor no Rio de Janeiro;
- Maria Alcina: 2º LP;
- e muito mais!


LINK para baixar:

http://uploaddearquivos.com.br/download/Jornal-HIT-POP.-Maro-1974.pdf

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sexta-feira, 21 de agosto de 2009

PARA BAIXAR: JORNAL HIT POP DE AGOSTO DE 1976, COM 20 PÁGINAS!

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Matérias principais:

- "Kiss vende a alma ao diabo"
- Jethro Tull ressurge
- João Ricardo lança 2º Lp solo
- "Beatles se reunem por Ringo"
- Primeiro disco solo de Peter Gabriel
- "George Harrison acusado de plágio com 'My Sweet Lord'"
- Tom Jobim: "A MPB está morrendo"
- Ednardo: "Os ídolos acabaram"
- Recadão de Fagner
- Gonzaguinha com tuberculose
- Primeiro disco de Guilherme Arantes
- Patrick Moraz grava com brasileiros
- Lançamentos: Rita Lee - "Entradas & Bandeiras"; Led Zeppelin - "Presence"; Grand Funk - "Born to Die"; Paul McCartney & Wings - "At The Speed of Sound"; Dr. Feelgood - "Malpractice", etc.
- E muito mais!

Entre aqui para baixar:

http://www.easy-share.com/1907329639/Jornal HIT POP - ago. 1976, pág 20.pdf

Em breve, mais jornais!
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terça-feira, 29 de julho de 2008

O DEBOUT DO MADE IN BRAZIL NA PRIMEIRA GRANDE REVISTA BRASILEIRA DE ROCK

Atenção, galera, diretamente da ARCA DO COBRA, outra entrevista inédita (na internet), sobre o debout da banda de rock Made in Brazil, publicada na revista POP, no distante abril de 1975!

MADE IN BRAZIL - A VIOLÊNCIA DO ROCK

No meio da enxurrada de grupos de rock que apareceram no ano passado,

o Made in Brazil voltou aos palcos, com muita androginia e violência.


É um grupo que não esconde suas intenções. Nos cartazes de shows, nos textos que manda para a imprensa, em tudo o que faz, o Made in Brazil deixa sempre clara sua marca: a violência do rock. Quando toca, o grupo promove um verdadeiro ritual de agressividade, usando clichês de androginia, decadência e deboche, onde a maior preocupação é chocar o público e levá-lo a dançar. É assim que os caras do Made garantem que chegarão à posição que pertencem há muito tempo – e de maior conjunto de rock do Brasil. De 1969 até agora, mais de trinta músicos já tocaram no grupo. A formação atual é: Osvaldo (baixo e vocal), Celso (guitarra), Maurício (teclados), Júnior (bateria) e Fenilli (percussão). À frente desses cinco, encarnando as curtições mais debochadas possíveis, aparece Cornelius Lúcifer, o vocalista andrógino, de voz grossa e agressiva, que usa uma crista de galo na testa.

No palco, Cornelius Lúcifer é a encarnação do demônio. Cospe no público, faz mirias com o microfone e corre de um lado para o outro como um doido. Rebola, pula, dança e grita: “Sou o rei do rock do Brasil”.


* A formação do MADE na foto é, da esquerda para a direita: Onisvaldo: teclado; Oswaldo Vecchione: baixo; Cornelius Lúcifer: vocal; Rolando Castelo Júnior: bateria; Celso Vecchione: guitarra-solo; e Fenili: percussão.

FONTE:
Contatar autor.
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segunda-feira, 14 de julho de 2008

ENTREVISTA INÉDITA: JOÃO RICARDO EXPLICA O FIM DOS SECOS E MOLHADOS!

Atenção, galera, diretamente da ARCA DO COBRA, uma entrevista inédita (na internet), sobre o polêmico fim da célebre banda Secos e Molhados. A entrevista foi publicada no jornal Hit Pop, encarte da revista POP, no distante setembro de 1974.

HIT POP ENTREVISTA JOÃO RICARDO: “OS SECOS E MOLHADOS JÁ EXISTIAM ANTES DO NEY E DO GERSON. POR QUE NÃO PODEM CONTINUAR SEM ELES?”

Entrevista a Carlos Eduardo Caramez



Com a saída de Ney Matogrosso e Gérson Conrad, os Secos e Molhados ficaram reduzidos a um só: João Ricardo. É o fim do conjunto? Não, diz o esperançoso João Ricardo. E afirma que o grupo pode sobreviver à deserção de sua maior estrela.

POP - Queremos que você conte, desde o início, como foi a separação dos Secos e Molhados. A sua versão oficial.

João - Eu prefiro que você me faça perguntas a eu contar uma história qual­quer. Não quero responder ao que vem saindo na imprensa, porque achei algumas matérias parciais e não acredito que o Ney tenha dito certas coisas que saí­ram nos jornais.

POP - Seus desentendimentos com o Gérson foram o resultado de uma disputa entre os dois?

João - Não. Nunca houve esse tipo de problema entre nós.

POP - Então por que a música Trem Noturno, de Gérson, não entrou neste último LP?

João - Porque não estava de acordo com a filosofia dos Secos e Molhados, musicalmente falando, inclusive.

POP - E qual era a filosofia dos Secos e Molhados? Era você que estabelecia as coisas ou tudo era feito mesmo de comum acordo?

João - Bem, nós éramos um grupo em que cada um tinha sua função especifica. A minha, mesmo antes dos Secos e Molhados, era compor. Eu componho desde os 15 anos de idade. Então, normalmente, as músicas todas eram minhas. O Gérson começou a compor a partir dos Secos e Molhados, do primeiro disco. Eu sugeri que ele compusesse. Era uma vontade que ele tinha, mas nunca tinha traduzido de forma definitiva.

POP - Havia um líder no grupo? Quem era, se havia?

João - Havia. Era eu.

POP - Até que ponto sua liderança influenciava o trabalho artístico do conjunto?

João - Eu tinha traçado métodos específicos para o grupo. E quando convidei Gérson e Ney para fazerem parte deste grupo, disse o que pretendia com ele. E já tinha até as músicas do primeiro disco. As músicas foram aceitas normalmente, nesse caso, ai que deu uma sorte dana­da: estourou em primeiro lugar, e o resto já se sabe...

POP - Em termos do conjunto, o que você mais lamenta?

João - Eu lamento na medida em que o Ney é um belíssimo intérprete e tem uma voz fantástica, ótima para o trabalho que eu estava desenvolvendo. Quando ele apareceu foi maravilhoso. E ia continuar sendo... Mas isso não elimina nada.

POP - Não havia um jeitinho para o conjunto continuar?

João - Veja bem: eu nunca quis forçar nada, com eles. Muito menos forçá-los a ficar comigo – isso era bobagem. Foram decisões puramente pessoais, em que eu não tinha que interferir.

POP - E qual foi o motivo mais fone para a separação?

João - Não houve uma razão especifica. Foi bom... Nós precisávamos dar uma parada, mesmo para uma renovação nossa. Independente de eles terem saído, era importante a gente parar para ver o que podia acontecer...

POP - Então, se tivesse ocorrido essa parada, poderiam voltar os três juntos e o grupo não acabava, não é?

João - Sim, mas aí o Ney desistiu, disse que não queria, que estava a fim de curtir uma outra...

POP - E você diz que mesmo saindo o Ney e o Gérson, es Secos e Molhados continuam?

João - Continuam, claro que continuam.

POP - Engraçado, isso. Você garante que um trio sobrevive sem sua grande vedete e sem o outro músico!

João - Claro, claro! É bom que todos saibam o seguinte: os Secos e Molha­dos já existiam antes do Gérson e do Ney. Acontece que houve um sucesso estrondoso com a segunda formação do conjunto, e a saída deles não implica em que eu interrompa meu trabalho. Entre sempre houve a possibilidade de cada um sair para o seu lado e fazer o seu trabalho.

POP - Os caras que eram do conjunto, antes, saíram ou você mandou embora?

João - Aí foi o contrário. Fui eu que dei o toque. Chegamos a fazer algumas apresentações e tal... Mas ai achei que era outra coisa o que eu queria, e fui tentar. Então convidei o Gérson, depois descobri o Ney, e estouramos. Agora, o que é importante é que o conjunto não terminou. Apenas saíram dois integrantes, que serão substituídos ainda não sei por quem.

POP - O que parece claro é que houve algumas disputas de liderança entre o Ney e você, e também problemas com relação a você boicotar as músicas do Gérson.

João - Não é nada disso, ninguém brigou com ninguém. O Ney chegou e me disse: “Olha, João, eu estou confuso e vou dar uma parada”. E parou mesmo. Quanto ao Gérson. não me falou nada. Eu fiquei sabendo que ele também tinha saído do conjunto quando li a notícia nos jornais.

POP - Tudo bem. Você insiste em negar as acusações do Ney e do Gérson, que os jornais publicaram. O que a gente quer saber então é: você não vai procurar o Ney e o Gérson para passar as coisas a limpo?

João - Não, em absoluto. Eu não vou procurar... Me acusam de um monte de coisas, e eu vou ter que levantar e ir à procura das pessoas? Eu também pode­ria pegar os jornais e falar um monte de coisas, mas aí já estaríamos entrando no nível da fofoca. E eu acho que não pode haver fofoca e gozação com uma coisa que foi muito bonita até agora, que é o Secos e Molhados. Uma coisa que foi feita realmente por todo mundo, pelo Ney, pelo Gérson, por mim – todo mundo deu o que tinha que dar, e foi belíssimo. E chegou a um nível muito alto. Por isso, nem acredito nas declarações do Ney que os jornais publicaram. Nada daquilo que os jornais publicaram é verdade. Eu tenho provas concretas disso.

POP - E o Gérson? Diz que você boicotou o trabalho dele.

João - A única coisa que eu posso dizer é que ele nunca reclamou disso, nunca houve esse tipo de problema. Eu tenho milhares de composições, desde os 1 5 anos de idade. É só fazer uma análise entre as minhas e as composições dele...

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MORACY: “A GANÂNCIA ESTRAGOU TUDO!

Moracy do Val, ex-empresário dos Secos e Molhados, estava na porta do circo onde está apresentando Godspell, no Rio, quando chegou Gérson Conrad com um jornal na mão: “Olha, o conjunto acabou. Vim pra te comunicar pessoalmente”. E não falou mais nada. Mas Moracy abriu o jogo.

POP - Você, que foi acusado de má administração, como é que está se sentindo agora?

Moracy - Moralmente restabelecido, embora um pouco triste. Enquanto es­tive à frente do grupo, o faturamento era excelente e ninguém chiava por causa de dinheiro.

POP - Então que vem a ser a sua má administração?

Moracy - Foi a forma mau-caráter que pai (João Apolinário) e filho (João Ricardo) inventaram para meter a mão no tutu do grupo.

POP - Quem foi o responsável pela sua saída?

Moracy - A ganância de João Ricardo. Ele transformou os Secos e Molhados numa máquina de ganhar dinheiro em seu próprio beneficio.

POP - Como assim?

Moracy - Em princípio, não reconhecia o talento de Gérson como compositor. Até aí parece que é só vaidade. Mas não é. O grilo está nos direitos autorais, que rendem dinheiro.

POP - E por que o Gérson só chiou agora?

Moracy - Antes ele já chiava, sim, mas só de leve.

POP - E como era que o Ney reagia?

Moracy - Ele é uma figura humana sensacional e um excelente profissional. Ele calou muitas vezes para não precipitar os acontecimentos. Mas ficava muito triste e magoado.

FONTE:

Contatar autor.

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