Atenção, galera, diretamente da ARCA DO COBRA, outra entrevista inédita (na internet), sobre o debout da banda de rock Made in Brazil, publicada na revista POP, no distante abril de 1975!
MADE IN BRAZIL - A VIOLÊNCIA DO ROCK
No meio da enxurrada de grupos de rock que apareceram no ano passado,
o Made in Brazil voltou aos palcos, com muita androginia e violência.
É um grupo que não esconde suas intenções. Nos cartazes de shows, nos textos que manda para a imprensa, em tudo o que faz, o Made in Brazil deixa sempre clara sua marca: a violência do rock. Quando toca, o grupo promove um verdadeiro ritual de agressividade, usando clichês de androginia, decadência e deboche, onde a maior preocupação é chocar o público e levá-lo a dançar. É assim que os caras do Made garantem que chegarão à posição que pertencem há muito tempo – e de maior conjunto de rock do Brasil. De 1969 até agora, mais de trinta músicos já tocaram no grupo. A formação atual é: Osvaldo (baixo e vocal), Celso (guitarra), Maurício (teclados), Júnior (bateria) e Fenilli (percussão). À frente desses cinco, encarnando as curtições mais debochadas possíveis, aparece Cornelius Lúcifer, o vocalista andrógino, de voz grossa e agressiva, que usa uma crista de galo na testa.
No palco, Cornelius Lúcifer é a encarnação do demônio. Cospe no público, faz misérias com o microfone e corre de um lado para o outro como um doido. Rebola, pula, dança e grita: “Sou o rei do rock do Brasil”.
* A formação do MADE na foto é, da esquerda para a direita: Onisvaldo: teclado; Oswaldo Vecchione: baixo; Cornelius Lúcifer: vocal; Rolando Castelo Júnior: bateria; Celso Vecchione: guitarra-solo; e Fenili: percussão.
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