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quarta-feira, 30 de julho de 2008

A ASCENSÃO METEÓRICA DA BANDA SECOS & MOLHADOS

Galera, direto da ARCA DO COBRA, mais duas reportagens e fotos inéditas da banda Secos e Molhados, que mostram sua vertiginosa ascensão, todas extraídas da extinta revista POP. A primeira, de maio de 1973, traz o grupo com pouco mais de um ano de carreira, prestes a lançar o primeiro LP. A segunda, em janeiro do ano seguinte, com o LP lançado e 100 mil cópias vendidas já na primeira semana do lançamento!

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SHOW

Paradão por algum tempo, o rock volta agora a pintar violento todas as tardes de domingo, no grande auditório do Museu de Arte de São Paulo. Entre muitos grupos novos, três da pesada e de São Paulo mesmo estão atacando com tremendos banhos de som. Secos e Molhados, Alpha Centauri e Grupo capote.

SECOS E MOLHADOS

Fazendo misérias no palco, com o vocalista Ney Matogrosso muito louco, batom vermelho, turbante colorido, brincos e um imenso xale vermelho cheio de franjas enrolado no corpo, o Secos e Molhados conseguiu de cara deixar a platéia toda elétrica, numa ligação que foi aumentando de número por número. Com mais de um ano de carreira, o grupo já conseguiu deixar sua marca e agora termina a gravação do primeiro LP, que em junho deverá estar pintando, mostrando um trabalho totalmente novo dentro do rock brasileiro: a musicalização de versos e poemas da literatura brasileira, com uma interpretação cheia de força e violência. Pondo música em Prece Cósmica e As Andorinhas, de Cassiano Ricardo, A Rosa de Hiroshima, de Vinicius de Moraes, Mulher Barriguda e Tem Gente com Fome, de Solano Trindade, e também em algumas letras suas (O Patrão Nosso de Cada Dia, O Vira e Preto Velho). João Ricardo (violão acústico e harmônica de boca), um dos integrantes do grupo, consegue efeitos incríveis, e junto com Willie Verdager (baixo), Marcelo Frias (bateria) e Gerson Conrad (violão), mais os vocais de Ney, o som se trans­forma numa pauleira das mais sensacionais. Antes do lança­mento do LP, o Secos e Molha­dos parte para o primeiro show fora de São Paulo, ainda este mês, no Teatro da Paz, no Rio.

PS: atentem para a música Tem Gente com Fome, do Solano Trindade, que nunca foi gravada pela banda, mas pelo Ney tempos depois.

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SECOS & MOLHADOS

Eles estão revolucionando o som pop brasileiro

Com roupas louquíssimas, muita maquilagem e um som da pesada, eles são um sucesso incrível: 100 000 discos vendidos em poucos dias.







Para eles, cada show é um ritual Ney Matogrosso pinta o rosto alongando a linha dos olhos a a testa. João Ricardo cobre com tinta branca a cara toda, e Gérson desenha um coração ao lado do nariz. Já está tudo pronto: mais uma vez os Secos & Molhados vão cantar para uma casa lotada de gente que vibra com o grupo que Caetano Veloso definiu como “uma das coisas mais importantes que já aconteceram na música brasileira”. E a crítica também tem elogiado muito o trabalho musical que eles fizeram em cima de poemas de Carlos Drummond de Andrade, Vinícius de Moraes, Manuel Bandeira e Cassiano Ricardo. Mas quem é quem no Secos & Molhados? Os compositores João Ricardo (harmônica de boca) e Gérson Conrad (violão) acompanham as incríveis vocalizações de Ney Matogrosso, além de mais quatro caras que fazem um som da pesada: Marcelo Frias (bateria), Sérgio Rosadas (flauta transversal e ocarina), John Prado (guitarra) e Willy Verdaguer (contrabaixo). Em 1971 eles fizeram a música para a peça Corpo a Corpo, de Antunes Filho. Mas foi depois da primeira apresentação em público, na Casa de Badalação e Tédio (São Paulo), que o grupo estourou. O primeiro LP já vendeu 100 000 cópias e continua nas paradas (Sangue Latino, Rosa de Hiroshima e Vira são as faixas de maior sucesso). E. renovando-se a cada apresentação, eles parecem dar vida às palavras de Ney Matogrosso: “Sem regras estabelecidas é bem melhor a gente viver”.

Eles misturam música e poesia. E a receita deu certo


PS: reparem que as pinturas ainda não eram aquelas pelas quais eles viriam a ser reconhecidos.


Propaganda da gravadora Continental


FONTE:
Contatar autor.
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terça-feira, 29 de julho de 2008

O DEBOUT DO MADE IN BRAZIL NA PRIMEIRA GRANDE REVISTA BRASILEIRA DE ROCK

Atenção, galera, diretamente da ARCA DO COBRA, outra entrevista inédita (na internet), sobre o debout da banda de rock Made in Brazil, publicada na revista POP, no distante abril de 1975!

MADE IN BRAZIL - A VIOLÊNCIA DO ROCK

No meio da enxurrada de grupos de rock que apareceram no ano passado,

o Made in Brazil voltou aos palcos, com muita androginia e violência.


É um grupo que não esconde suas intenções. Nos cartazes de shows, nos textos que manda para a imprensa, em tudo o que faz, o Made in Brazil deixa sempre clara sua marca: a violência do rock. Quando toca, o grupo promove um verdadeiro ritual de agressividade, usando clichês de androginia, decadência e deboche, onde a maior preocupação é chocar o público e levá-lo a dançar. É assim que os caras do Made garantem que chegarão à posição que pertencem há muito tempo – e de maior conjunto de rock do Brasil. De 1969 até agora, mais de trinta músicos já tocaram no grupo. A formação atual é: Osvaldo (baixo e vocal), Celso (guitarra), Maurício (teclados), Júnior (bateria) e Fenilli (percussão). À frente desses cinco, encarnando as curtições mais debochadas possíveis, aparece Cornelius Lúcifer, o vocalista andrógino, de voz grossa e agressiva, que usa uma crista de galo na testa.

No palco, Cornelius Lúcifer é a encarnação do demônio. Cospe no público, faz mirias com o microfone e corre de um lado para o outro como um doido. Rebola, pula, dança e grita: “Sou o rei do rock do Brasil”.


* A formação do MADE na foto é, da esquerda para a direita: Onisvaldo: teclado; Oswaldo Vecchione: baixo; Cornelius Lúcifer: vocal; Rolando Castelo Júnior: bateria; Celso Vecchione: guitarra-solo; e Fenili: percussão.

FONTE:
Contatar autor.
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segunda-feira, 14 de julho de 2008

ENTREVISTA INÉDITA: JOÃO RICARDO EXPLICA O FIM DOS SECOS E MOLHADOS!

Atenção, galera, diretamente da ARCA DO COBRA, uma entrevista inédita (na internet), sobre o polêmico fim da célebre banda Secos e Molhados. A entrevista foi publicada no jornal Hit Pop, encarte da revista POP, no distante setembro de 1974.

HIT POP ENTREVISTA JOÃO RICARDO: “OS SECOS E MOLHADOS JÁ EXISTIAM ANTES DO NEY E DO GERSON. POR QUE NÃO PODEM CONTINUAR SEM ELES?”

Entrevista a Carlos Eduardo Caramez



Com a saída de Ney Matogrosso e Gérson Conrad, os Secos e Molhados ficaram reduzidos a um só: João Ricardo. É o fim do conjunto? Não, diz o esperançoso João Ricardo. E afirma que o grupo pode sobreviver à deserção de sua maior estrela.

POP - Queremos que você conte, desde o início, como foi a separação dos Secos e Molhados. A sua versão oficial.

João - Eu prefiro que você me faça perguntas a eu contar uma história qual­quer. Não quero responder ao que vem saindo na imprensa, porque achei algumas matérias parciais e não acredito que o Ney tenha dito certas coisas que saí­ram nos jornais.

POP - Seus desentendimentos com o Gérson foram o resultado de uma disputa entre os dois?

João - Não. Nunca houve esse tipo de problema entre nós.

POP - Então por que a música Trem Noturno, de Gérson, não entrou neste último LP?

João - Porque não estava de acordo com a filosofia dos Secos e Molhados, musicalmente falando, inclusive.

POP - E qual era a filosofia dos Secos e Molhados? Era você que estabelecia as coisas ou tudo era feito mesmo de comum acordo?

João - Bem, nós éramos um grupo em que cada um tinha sua função especifica. A minha, mesmo antes dos Secos e Molhados, era compor. Eu componho desde os 15 anos de idade. Então, normalmente, as músicas todas eram minhas. O Gérson começou a compor a partir dos Secos e Molhados, do primeiro disco. Eu sugeri que ele compusesse. Era uma vontade que ele tinha, mas nunca tinha traduzido de forma definitiva.

POP - Havia um líder no grupo? Quem era, se havia?

João - Havia. Era eu.

POP - Até que ponto sua liderança influenciava o trabalho artístico do conjunto?

João - Eu tinha traçado métodos específicos para o grupo. E quando convidei Gérson e Ney para fazerem parte deste grupo, disse o que pretendia com ele. E já tinha até as músicas do primeiro disco. As músicas foram aceitas normalmente, nesse caso, ai que deu uma sorte dana­da: estourou em primeiro lugar, e o resto já se sabe...

POP - Em termos do conjunto, o que você mais lamenta?

João - Eu lamento na medida em que o Ney é um belíssimo intérprete e tem uma voz fantástica, ótima para o trabalho que eu estava desenvolvendo. Quando ele apareceu foi maravilhoso. E ia continuar sendo... Mas isso não elimina nada.

POP - Não havia um jeitinho para o conjunto continuar?

João - Veja bem: eu nunca quis forçar nada, com eles. Muito menos forçá-los a ficar comigo – isso era bobagem. Foram decisões puramente pessoais, em que eu não tinha que interferir.

POP - E qual foi o motivo mais fone para a separação?

João - Não houve uma razão especifica. Foi bom... Nós precisávamos dar uma parada, mesmo para uma renovação nossa. Independente de eles terem saído, era importante a gente parar para ver o que podia acontecer...

POP - Então, se tivesse ocorrido essa parada, poderiam voltar os três juntos e o grupo não acabava, não é?

João - Sim, mas aí o Ney desistiu, disse que não queria, que estava a fim de curtir uma outra...

POP - E você diz que mesmo saindo o Ney e o Gérson, es Secos e Molhados continuam?

João - Continuam, claro que continuam.

POP - Engraçado, isso. Você garante que um trio sobrevive sem sua grande vedete e sem o outro músico!

João - Claro, claro! É bom que todos saibam o seguinte: os Secos e Molha­dos já existiam antes do Gérson e do Ney. Acontece que houve um sucesso estrondoso com a segunda formação do conjunto, e a saída deles não implica em que eu interrompa meu trabalho. Entre sempre houve a possibilidade de cada um sair para o seu lado e fazer o seu trabalho.

POP - Os caras que eram do conjunto, antes, saíram ou você mandou embora?

João - Aí foi o contrário. Fui eu que dei o toque. Chegamos a fazer algumas apresentações e tal... Mas ai achei que era outra coisa o que eu queria, e fui tentar. Então convidei o Gérson, depois descobri o Ney, e estouramos. Agora, o que é importante é que o conjunto não terminou. Apenas saíram dois integrantes, que serão substituídos ainda não sei por quem.

POP - O que parece claro é que houve algumas disputas de liderança entre o Ney e você, e também problemas com relação a você boicotar as músicas do Gérson.

João - Não é nada disso, ninguém brigou com ninguém. O Ney chegou e me disse: “Olha, João, eu estou confuso e vou dar uma parada”. E parou mesmo. Quanto ao Gérson. não me falou nada. Eu fiquei sabendo que ele também tinha saído do conjunto quando li a notícia nos jornais.

POP - Tudo bem. Você insiste em negar as acusações do Ney e do Gérson, que os jornais publicaram. O que a gente quer saber então é: você não vai procurar o Ney e o Gérson para passar as coisas a limpo?

João - Não, em absoluto. Eu não vou procurar... Me acusam de um monte de coisas, e eu vou ter que levantar e ir à procura das pessoas? Eu também pode­ria pegar os jornais e falar um monte de coisas, mas aí já estaríamos entrando no nível da fofoca. E eu acho que não pode haver fofoca e gozação com uma coisa que foi muito bonita até agora, que é o Secos e Molhados. Uma coisa que foi feita realmente por todo mundo, pelo Ney, pelo Gérson, por mim – todo mundo deu o que tinha que dar, e foi belíssimo. E chegou a um nível muito alto. Por isso, nem acredito nas declarações do Ney que os jornais publicaram. Nada daquilo que os jornais publicaram é verdade. Eu tenho provas concretas disso.

POP - E o Gérson? Diz que você boicotou o trabalho dele.

João - A única coisa que eu posso dizer é que ele nunca reclamou disso, nunca houve esse tipo de problema. Eu tenho milhares de composições, desde os 1 5 anos de idade. É só fazer uma análise entre as minhas e as composições dele...

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MORACY: “A GANÂNCIA ESTRAGOU TUDO!

Moracy do Val, ex-empresário dos Secos e Molhados, estava na porta do circo onde está apresentando Godspell, no Rio, quando chegou Gérson Conrad com um jornal na mão: “Olha, o conjunto acabou. Vim pra te comunicar pessoalmente”. E não falou mais nada. Mas Moracy abriu o jogo.

POP - Você, que foi acusado de má administração, como é que está se sentindo agora?

Moracy - Moralmente restabelecido, embora um pouco triste. Enquanto es­tive à frente do grupo, o faturamento era excelente e ninguém chiava por causa de dinheiro.

POP - Então que vem a ser a sua má administração?

Moracy - Foi a forma mau-caráter que pai (João Apolinário) e filho (João Ricardo) inventaram para meter a mão no tutu do grupo.

POP - Quem foi o responsável pela sua saída?

Moracy - A ganância de João Ricardo. Ele transformou os Secos e Molhados numa máquina de ganhar dinheiro em seu próprio beneficio.

POP - Como assim?

Moracy - Em princípio, não reconhecia o talento de Gérson como compositor. Até aí parece que é só vaidade. Mas não é. O grilo está nos direitos autorais, que rendem dinheiro.

POP - E por que o Gérson só chiou agora?

Moracy - Antes ele já chiava, sim, mas só de leve.

POP - E como era que o Ney reagia?

Moracy - Ele é uma figura humana sensacional e um excelente profissional. Ele calou muitas vezes para não precipitar os acontecimentos. Mas ficava muito triste e magoado.

FONTE:

Contatar autor.

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domingo, 8 de junho de 2008

SINO DE OURO EM PESCOÇO DE JUMENTOS: A INUSITADA APARIÇÃO DE ARNALDO DIAS BAPTISTA EM ARARAS!...

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Na distante data de 25-11-1978, o célebre e polêmico cantor Arnaldo Dias Baptista - o "Loki" -, ex-integrante da lendária banda Os Mutantes, ineditamente, iria se apresentar em Araras, isto, num novo show montado após deixar a anda Patrulha do Espaço. Os responsáveis por sua inusitada aparição, na então cidade de Araras, era a faculdade Uniararas - na época, conhecida como FRESA (Fundação Regional de Ensino Superior que estava prestes a inaugurara a novas instalações.

Acontece que os infelizes alunos da faculdade fizeram uma divulgação pífia do show: imprimiram um folderzinho vagabundo em mimeógrafo, e colocaram alguns num ponto ou outro da cidade. E, para piorar a falta de respeito para com o grande astro, marcaram seu show no mesmo dia em que a Associação Atlética Ararense iria fazer um concurso de danças discoteca - a "onda disco" estava no auge.

Resultado: por pouco não houve mais pessoas no palco que fãs na platéia, no que compareceram cerca de 20 privilegiadas pessoas no raro show, enquanto que na A. A. A. a noite bombou. Eu era adolescente na época, e me recordo que colocamos 20 cadeiras em forma de meia-lua em frente ao palco, e, ali, nos desbundamos com um belo e especialíssimo show  à cargo do Loki acompanhado de uma grande banda e com um repertório incrível!

O Arnaldo fez o show sem ressentimentos, mas disseram, depois, que ele havia chorado nos bastidores, de tristeza e frustação. Mas a culpa não era dele, mas sim dos alunos da faculdade e deste povo alienado e ingrato desta cidade, bem como da então odiada onda disco, execrada com ódio mortal pelos rockeiros de todo o país na época.

Como eu - mesmo jovem e não tão culto -, estava ciente do "momento histórico" deste especialíssimo show em terras canavieiras, tive o cuidado de guardar para o meu precioso baú um exemplar deste raríssimo folder, que documenta esse malfadado dia em que Araras cometeu esta heresia contra um dos grandes astros do rock brasileiro!

É por isso que eu sempre digo, quando me recordo desse inesquecível dia: a aparição do Loki em Araras foi - para usar uma expressão minha - um sino de ouro em pescoço de jumentos (com todo o respeito aos autênticos jumentos). Mas os jumentos, obviamente, não foram os 20 privilegiados que curtiram o grande show, mas sim os maria-vai-com-as-outras que foram travoltear no embalo de sábado a noite na pista da A. A. A...

VEJA O SITE DO ARNALDO AQUI:

sábado, 7 de junho de 2008

AS MALUQUICES DO RAUL SEIXAS...



Na foto, Raul e Edit Wisner, no final da década de 60 - já era um Maluco Beleza!

Certa vez, dois amigos de Raul foram visitá-lo em sua casa em São Paulo. Na saída, Raul entregou um pacote a um deles e disse: ‘Toma pra você. São Paulo tá muito perigosa...’. Quando o amigo abriu o pacote, o que havia dentro?
R: Um salva-vidas.
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Um amigo próximo de Raul Seixas conta uma história curiosa. Certa vez, em Guabimirim, Rio de Janeiro, os dois ficaram bebendo a madrugada e depois foram dormir. O amigo acordou e achou estranho que Raul havia sumido. O que o Maluco Beleza estava fazendo?
R: Cantando e tocando músicas de Elvis para um monte de bêbados.
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Jerry Adriani, em sua lista de casamento, esqueceu de incluir o nome do convidado ilustre Raul Seixas. Quando o cara chegou na igreja, foi barrado pelo segurança. O que Raul fez para conseguir entrar na cerimônia?
R: Disse que era o padre que ia celebrar a união do casal.
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Os amigos de Raul dizem que, quando ele estava no Exterior, gostava de se portar como americano. Certa vez, em Nova York, Raul passou uma cantada em uma garota que passava na rua, em inglês. O que aconteceu em seguida?
R: A garota era Rita Lee, que disse que ia contar tudo para a mulher dele.
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Sylvio Passos tinha tido a idéia de fazer o primeiro fã-clube de Raul. Ele ligou para o cantor, que o convidou para jantar com ele. O fã, chegando lá, ficou cheio de dedos, sem saber como agir. Como Raul quebrou o gelo da situação?
R: Comeu macarrão da panela e com a mão.
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ALGUMAS CONFISSÕES DE RAUL SEIXAS

“Toda espécie de agrupamento na vida é uma tentativa de fortalecimento, necessidade de amparo. Medo de saber que é lindo ser diferente de todos os demais”

“Ah... eu sempre escrevia pelas paredes: ‘Quero ser normal’. Já tive esperança de um dia ser normal, onde tudo é como no dicionário; crer no dicionário, ser o que é dito para ser e crer nisso.”

“Que capacidade impiedosa essa minha de fingir o tempo todo ser normal.”


* A foto inserida é do Raul, no final da década de 1960, com sua primeira mulher, a Edtih Wisner. Considero a foto mais engraçada dele. Foto profética: o Maluco Beleza, tava tudo ali!... ói, ói o trem!...
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