"Canto a tua beleza, adorada Provença
terra onde o sol põe luz nos olhos de cristal,
e os ciprestes, olhando a azul esfera imensa,
contam. oh Mãe, a tua história imemorial!"
(Provença - Béatrix Reynal, 1892-1990)
Tanto quanto escrever sobre as recordações de minha vida, eu gosto de escrever sobre os cometas que vi em minha infância. Quem é, ou viria a ser escritor, jamais esqueceu a visão de um deles e, nesta condição especial, fez questão de registrá-los. Só mesmo quem viu um grande cometa no céu, sabe do sentimento estranho e indescritível de que é apossado. Foi assim com Drummond e Pedro Nava, dentre outros, escritores que tiveram a suprema felicidade de ver o majestoso Halley em 1910, e transcrever suas impressões para a posteridade. Da infância, a partir dos quatro anos, até hoje, tive a felicidade de ver dois cometas — até o momento, vi 10 ao todo —, e, hoje, vou falar do segundo, não muito grande mas interessante cometa também.
Por volta do final da década de 1960 e início da 70, a impressão que se tinha na Usina é que haviam “coisas no ar”, e sentia-se nela uma atmosfera mágica, algo de presságio, coisas que, parecia, só minha mãe e eu éramos capazes de captar na Usina. O cometa Bennett, creio, foi uma delas.
Estimaram que ele poderia se tornar um dos maiores cometas do século e ser comparado à cometas históricos como o Halley de 1910 e o Donati de 1858, mas tal não ocorreu, infelizmente. Porém, assim como o Ikeya-Seki, que o antecedeu, o Bennett foi um dos mais belos cometas que passaram pelas proximidades de nosso planeta nestes últimos 40 anos, o que se deu entre março e abril de 1970, ocasião em que pode ser visto a olho nu antes do amanhecer. Seria o primeiro e único cometa que eu vi em meus dez anos de Usina (e era para ter visto três). Viria ele a ser o segundo alumbramento celeste que pontuara minha vida, e uma das imagens que conservo mais nitidamente em minha memória.
Foi descoberto visualmente com magnitude 8.5, por John Caister Bennett, um astrônomo amador de Pretória, África do Sul, em 28 de dezembro de 1969, 15 minutos após haver iniciado sua rotineira busca por cometas, encontrando-o nas imediações da Nuvem de Magalhães. Na foto abaixo, o cometa fotografado por Akira Fuii. Designado como 1970 II, o Bennett foi um dos mais belos cometas que passaram pelas proximidades de nosso planeta nestes últimos 40 anos, o que se deu em março e abril de 1970, ocasião em que pode ser visto a olho nu antes do amanhecer.
Seu núcleo, onde foi constatado a existência de um envoltório de hidrogênio, era amarelo amarelo-brilhante, parecendo uma estrela. Sobre o núcleo citou-se que “Além de jatos e envoltórios parabólicos, ele ostentava uma formação peculiar, à feição de ‘rodinha de São João’, de filamentos laranja, na zona próxima do núcleo. A ‘rodinha laranja’, como foi designada na ocasião, foi observada tanto visual como fotograficamente e demonstra, em parte, a extensão da atividade nas regiões centrais de um cometa verdadeiramente ativo”. Por isto, seu núcleo parecia estar girando rapidamente. Já sua cauda, que era dupla, reluzia com brilho amarelo-pálido (foto: Staten Island, New York, 1970 March, Perti 135mm f3.5,15 seconds on Tri-X. Pho), e cerca de duas semanas antes de sua máxima aproximação do Sol, ele foi visto no céu sul-oriental com uma cauda de poeira, curva e brilhante, e outra de gás, tênue e reta, que parecia brotar como um raio reto de um lado da cauda curva de poeira. Ambas eram separadas entre si por uma distância de cerca de um grau da cabeça. Em 21 de março se podia ver uma larga cauda de poeira, de 13 a 14 graus de extensão, curva e brilhante, na cor amarelo-clara, junto de uma cauda de gás, que tinha uma borda convexa muito nítida voltada para o norte, outra borda côncava indefinida que, para o sul, se dissolvia numa luminosidade amarelada, dando a impressão de um repuxo curvo jorrando em direção oposta ao movimento do cometa e se pulverizando numa fina névoa de vapor luminoso amarelado. Em 11 de abril a cauda chegou a atingir 25 graus.
Para se ter uma noção de seu comprimento aparente no céu, com o braço estirado, a mão aberta e dedos esticados, 20 graus é a distância entre as pontas do polegar e do dedo mindinho, portanto, um cometa de proporções bem significativas. (foto: Dennis di Cicco)
Entre fevereiro e março houve a passagem pelo periélio, sendo que ele foi visível em seu esplendor entre 15 de março e 10 de abril de 1970. À medida que ele ia se aproximando do Sol, seu aspecto foi mudando até que a cauda de poeira eclipsou em parte a cauda de gás. Coincidentemente, em março deste ano o Sol se encontrava em sua máxima atividade, quando as manchas solares se intensificam após um ciclo de 11 anos, mas não sei dizer se isto influenciou no tamanho de sua cauda. Depois dessa aproximação, a cauda de gás foi novamente vista, enquanto a de poeira continuava a girar para o norte, sendo facilmente observada em começos de abril. Cita-se que nos primeiros 5 graus da cauda houve ejeção de gazes, o que pode ser visto na foto abaixo.
Era rico em poeira. E cometas assim são os que melhor tem a oferecer aos astrônomos visuais, porque brilham com luz refletida, fornecendo imagens vivas em todos os campos do espectro, inclusive aqueles captados pela vista humana, em contraste com as caudas de gás, cujo constituinte principal, o monóxido de carbono ionizado, irradia no violeta, uma faixa espectral a que os nossos olhos não são muito sensíveis. As caudas de poeira se mostram mais comumente como apêndices longos e encurvados, mais ou menos como a fumaça saída de uma locomotiva a vapor. (foto acima: National University of Ireland, Maynooth)
Curioso foi um fato ocorrido durante a missão Apollo 13: no dia 14 de abril de 1970, às 21h03, Houston orientava os astronautas para que manobrassem a nave para fazer algumas fotos do cometa Bennett. Após o “OK”!, seguem-se dois minutos de silêncio, quando o astronauta Lovell diz “Temos um problema”, afirmando que havia uma falha elétrica num dos sistemas. Havia ocorrido uma explosão, que os astronautas não perceberam, mas após custosos reparos conseguiram voltar para a Terra sem problemas. Outra curiosidade se deu durante a guerra no Oriente Médio: o cometa chegou a ser alvejado por soldados árabes que imaginaram se tratar ele de uma arma secreta de Israel!... Já no Vietnã, os camponeses ficaram apavorados ao vê-lo, chamando-o de “Vassoura Celeste”.
Não sei como minha mãe ficou sabendo da aparição deste cometa, pois, naquela época, a divulgação de eventos do gênero, seja nos jornais (que não assinávamos) e na TV era rara no Brasil. Mas posso garantir que não foi por informações minhas que ficamos sabendo do fato, embora eu já soubesse ler. Por este mesmo problema, deixei de ver o belíssimo cometa West, que surgiu na virada de 1975/76 (foto: New Jersey). Neste caso, o problema se deu com os meios de comunicação, que estavam embaraçados com o anticlímax gerado pela "frustrada" visita do cometa Kohoutek em 1974, e temendo um novo fiasco, pouca cobertura deram ao surgimento do West. O resultado foi que esse cometa espetacular passou desapercebido do grande público. Para reforçar o que digo, leia o que o senhor Adelino P. Silva, de Fortaleza/CE, escreveu sobre o Bennett:
“Imaginei que a passagem do Cometa seria o assunto do dia seguinte na cidade. Se não nos jornais (não dava tempo), pelo menos nas estações de rádio e TV. Nada, rigorosamente nada. Nenhum dos meios de comunicação comentou o fato, aliás, como também nada tinham mencionado anteriormente. Pensei em doar a foto para um jornal, mas acabei desistindo. Achei que seria apenas mais uma. Que nada. Jamais se tocou no assunto. Até hoje tenho a nítida impressão de que somente eu observei e fotografei o Cometa Bennett no céu já quase totalmente azul daquele lindo amanhecer de 1970 em nossa querida cidade de Belém, Pará.”
Na foto acima, feita entre 21 e 25 de março de 1970, o Bennett fotografado por Adelino, com magnitude 1.8 e cauda com 12 graus de extensão.
O cometa, em foto de 20 de março, por Cláudio Pamplona, Fortaleza, Ceará.
Lembro-me que, numa certa madrugada de março ou abril, minha mãe me acordou e fomos eu e ela tentar encontrar o Bennet no céu da Usina. Uma manhã como essa tinha um encanto particular, pois só quem passa a noite semi-acordado, na expectativa de ver algo incomum é que sabe o sabor que tem despertar e ir ansioso para o quintal e olhar para o céu. Acredito que o vimos no auge de sua aparição no hemisfério sul, no final de março por volta das 4:30h. Do próprio quintal de casa pudemos vê-lo facilmente, pois ali a vista era descortinada, já que haviam cortado o velho pé de flamboyant que se erguia no gramado frontal. A noite estava límpida e fresca – como eram a maioria das noites outonais nesta época –, e olhando acima do horizonte ao lado de um cipreste que havia em frente à nossa casa, lá estava o novo cometa, bem visível e brilhante em meio à luz da anteaurora que já se insinuava e começava a azular o céu matutino (na foto acima, o cometa em Waasmunster, Bélgica).
Gornergrat. Close to the Lyskamm. "Jena Primoplan",, 75mm lens, f-1.9 |
Custava-me a crer que, após cinco anos, eu estava novamente diante de um cometa, de modo que nos que meus olhos quase não acreditavam no que viam. Sempre quando vejo o quadro “Noite Estrelada” do Van Gogh, o segundo quadro, o que tem os ciprestes e os entrelaçamentos de espirais, os torvelinhos de estrelas, e revivo esta noite especial da aparição do Bennett, em que meus olhos de menino curioso e sonhador se deslumbraram. Interessante saber hoje que o cipreste é a árvore que simboliza a união entre o Céu e a Terra.
By Andiroby
O Bennett era um cometa mediano, mas bem visível no céu, e dificilmente não chamaria a atenção mesmo para os que “são inábeis para as afeições do céu”, como diria o poeta. Por causa disto mesmo, a sensação de se ver um cometa a maioria das pessoas desconhece, mas é algo indizível – só mesmo se vendo para saber o que é este sentimento ao ver um astro milenar que veio dos confins do universo nos visitar, coisa que, felizmente, pude desfrutar novamente vendo o belíssimo cometa McNaught em janeiro de 2007. Ele não proporcionou o mesmo show deslumbrante do grande Ikeya-Seki, que eu havia visto cinco anos antes em Araras, mas foi ótimo ver novamente um cometa, coisa tão rara atualmente. Dos 10 cometas que vi até hoje, o Bennett foi o terceiro melhor, o McNaught o segundo e o Ikeya-Seki o primeiro. Ainda estou na espera de um gigante cometa rasante solar – aqueles que são vistos até de dia. Mais dia, menos dia, um desses aparece.
Na foto acima, o Bennet visto numa praia de Samoa, fotografado por John M. Flanigan.
No livro que abandonei temporariamente, O Romeiro da Maldição – As reinações do poeta Fagundes Varella – meu personagem que volta no tempo, ao século 19, passando por 1910, se detém para ver o cometa Halley e reclama do século 21, em que vive, época pobre de cometas e outros eventos astronômicos:
“Como não se bastasse, os cometas e chuvas de estrelas que foram eventos tão freqüentes e deslumbrantes no século XIX e anteriores proporcionando inesquecíveis espetáculos, no século seguinte, com a possessão da luz, deixaram a desejar, aparecendo raramente e, ainda assim, timidamente, e o XXI, pelo que se nota, lamentavelmente ainda não soube repetir à altura um destes raros eventos astronômicos que encantaram e assombraram estes nossos afortunados habitantes aqui do passado...”
Gornergrat . With track of an Echo satellite. "Jena Primoplan" 75mm len
Roy Stemman – um dos papas da Ufologia Bíblica – sentenciou:
“Quanto mais olhamos para trás no tempo, mais impressionantes são as histórias que se descobrem.”
E já que falamos em Ufologia, veja esta outro colocação do ufólogo George Adamsky, em seu livro “Os Discos Voadores”, em pareceria com Desmond Leslie, lançado no Brasil em 1953:
“Procissões enchem os caminhos do espaço à volta do nosso globo, fazendo parecer vazias, pela comparação, as nossas estradas principais em dias de feriado. O século XIX bateu o recorde no que diz respeito ao turismo estelar. Milhões de seres extraterrenos, aparentemente, espreitaram, bisbilhotaram, investigaram, estudaram e registraram tudo o que viram no nosso planeta nas suas fantásticas excursões.”
Assim sendo, resta-nos apenas lamentar estes tempos insípidos e insossos em que estamos vivendo...
Para fechar a matéria, uma belíssima foto do Bennett, nas montanhas suíças, em 26 de março 1970.
* Este texto é um capítulo do livro, em fase de redação, "APÓLOGO 11 – OS DEVANEIOS DE UM MOLEQUE NA ERA DA CONTRACULTURA Volume 2 — Sweet memories ― janeiro de 1969 a dezembro de 1970".
Veja aqui um outro documentário meu sobre cometas:
O GRANDE COMETA MCNAUGHT EM JANEIRO DE 2007: UMA BELA SURPRESA QUE POUQUÍSSIMOS FELIZARDOS VIRAM!...
Fontes:
Seis fontes. Consultar o autor..
BELÍSSIMAS FOTOS PARABENS!!!!!!!!!
ResponderExcluirEu, aos 6 anos de idade, junto com meu pai, Bene Visentainer, que me acordou de madrugada, subimos no telhado de casa em Sao Paulo e vimos esta imagem inesquecivel. Ate hoje nos gabamos disto. Que privilegio os ceus nos reservaram!
ResponderExcluirEu estava com 10 anos, morava numa fazenda no interior de São Paulo, município de Fernandópolis, os lavradores chamava de ""estrela de rabo"", e essa Estrela de Rabo ficou vários dias exibindo a sua beleza nas madrugadas. Como era linda.
ExcluirEu confirmo a informação da minha filha, Eloisa Visentainer. Realmente o cometa Bennett ficou vários dias embelezando o ceu da madrugada.Foi um espetáculo indescritível, somente quem viu pode avaliar o quanto foi espetacular.
ResponderExcluirTenha uma saudade imensa destes tempos, em que os cometas de médio tamanho pareciam ser mais comuns, ao contrário destes tempos insossos de poluição luminosa e raros e medíocres cometas.
ResponderExcluirUma das coisas maravilhosas que ví em termos de corpos celeste foi esse cometa de abril/70, muito lindo mesmo e que brilhou várias madrugadas nos ceús de Rondônia. Um outro foi o Halle-Bop, mas muito menos brilhante que o Bennett. O Halley para mim foi uma decepção (1986).
ResponderExcluirEu tinha seis anos e me lembro de ter visto um cometa em 1969 ou 1970 muito bonito junto com meu pai na janela de nosso apto em Brasília, era esse?
ResponderExcluirAtt,
Carlos
Sim foi exatamente este que vi nesta data minha mãe me chamou pra ver eram aproximadamente 4 a 5 da madrugada minha mãe me disse que era uma estrela de rabo, e nem foi noticiado na epoca
ExcluirMeu amigo eu nacim em 1960 isso que diz e verdade eu também vi meu pai dizia a mesma coisa não cei que ano foi mas foi entre 65e 70
ExcluirMinha Família toda acordou cedinho, durante vários dias só para apreciar tão lindo Presente!
ResponderExcluirDe brilho intenso e tamanha nitidez, aquele Cometa iluminava o céu de Arcadas \Amparo - SP - que no meu imaginário de criança "morávamos numa cidade Presépio"!!! Meu Avô colocava o relógio para despertar e ia passando de quarto em quarto, nos acordando para o Espetáculo, que como Ele dizia : _ "iríamos guardar nos "olhos" da memória pra sempre" !!! Tb achávamos que ninguém mais tinha visto ...
Grata por compartilhar ! Marta !
Até q enfim depois de 50 anos encontrei alguem que viu o cometa! Na minha casa tbm era assim, colocava o relógio pra despertar e todos íamos ver o cometa até o sol começar a brilhar, a saudade....
ExcluirTambém vi esse cometa, 1970, entre Março e abril, meu Pai quem me acordou pra ver, uma beleza sem igual, guardada na memória. Foi em São Gonçalo /RJ. Giselda Giannerini, eu estava 11 anos de idade.
ExcluirObrigado, Marta, por suas palavras! Somos mais que privilegiados por termos conhecido esse belo cometa desta forma tão poética e inesquecível!
ResponderExcluir11:47 17/12/2012
ResponderExcluirEu também vi esse lindo cometa! Tinha 16 anos e cedinho ia ao trabalho e mal podia olhar as ruas de Matelândia/PR, pois meus olhos estavam fixos naquela imagem deslumbrante! Não há palavras que possam definir o sentimento de um momento desses...O tempo passou e hoje é que fico sabendo o real nome BENNETT. Obrigado pela postagem das fotos.
Obrigado, Paulo!!! Eu sei muito bem que sentimento é este, e agora no final do ano, se tudo der certo com o gigante cometa ISON, iremos rever este sentimento com mais intensidade!
ResponderExcluireu também pensei que fosse pesadelo aquele astro em minha santana escura sem energia elétrica, durante todos esses anos estava guardado na memória, sem saber se era verdade e agora fico sabendo q foi o cometa bennett
ResponderExcluirquando o ison vai passar
ResponderExcluirTenho 58 anos e hoje lembrei de um cometa que aparentemente seria esse, não lembro data, mas eu deveria ter entre 10 a 14 anos, morava na cidade de Araruama região dos lagos RJ, minha mãe me acordou tipo 3 4 horas da manhã eu acho para me mostrar, o céu estava lindo e pude observar a grandeza e beleza desse cometam uma cauda longa . A proporção do tamanho do cometa visto a olho nu para mim seria com se tivesse olhando para a lua atravessando o céu com muita rapidez. Uma visão de uma vida, pena que não tinha como gravar naquela época, mas fui testemunha dessa maravilha, parecia que estava muito perto da terra .
ResponderExcluirEste comentário foi removido por um administrador do blog.
ResponderExcluirPapai acordou toda a familia para vermos um cometa,eu fiquei surpresa e disse "ele não anda no ceu papai,fica parado"Adorei ver essa maravilha /Lavras/MG
ResponderExcluirE verdade eu também vi não sei o ano mas foi entre 65 e 70
ExcluirEu vi esse cometa, eu era menina, mas em nenhuma foto apresentada aqui, é igual,eu vi era uma estrela e uma cauda imensa e era na madrugada, acordava bem cedo e apreciava demais, mas pque nenhuma das fotos aqui registra como eu o vi??
ResponderExcluirEu também vi, era uma estrela vazada com um cauda enorme muito brilhante e não se movia...apareceu por mais ou menos 12 dias e sumiu, acordava todas as manhãs pra ve-la e ficava até ela desaparecer do céu e parecia que estava na atmosfera de tão perto da terra....muito...muito linda....
ExcluirEntão o que você viu foi o Ikeya-Seki, em outubro de 1965. Procure fotos no Google, amiga.
ExcluirTambém vi o cometa, linda lembrança de meus nove anos de idade...
ExcluirTenho 60 anos e também vi uma muito grande e com um inigualável, nunca vi nada tão maravilhoso,Acho que foi mais ou menos no ano de 1970 ou 71 72 não me lembro ao certo, meu pai via ela todo e um dia ele nos acordou por volta das 4 da manhã pra ver aquela maravilha que não se movia ficava parada na direção onde nasce o sol! Era uma estrela muito grande e com uma calda enorme cheia de estrelinhas, simplesmente inesquecível!
ResponderExcluirEu também vi não sei o ano mas foi entre 65e setenta
ExcluirTbm vi o comete 1970 foi a visao mais bela inesquecivel
ResponderExcluirEra garoto e trabalhava na telefónica de Araguari e tinha que chegar às 6.00 hs da manhã e ia apreciando o cometa no céu. Ficou marcado agradavelmente nas minhas memórias.
ResponderExcluirFoi a coisa mais linda que vi no céu em São salvador interior do ES.Nunca esqueci.Agora sei que não foi sonho de criança.
ResponderExcluirCarreguei essa dúvida por 50 anos: Foi cometa mesmo??? Agora tenho certeza absoluta. Eu também vi o Bennett! A coisa mais linda que já avistei no céu no interior do ES.
ExcluirMaria Rosildes(Piquete S.P.)
ResponderExcluirÉramos crianças quando meu pai por vários dias nos chamou de madrugada para vermos um cometa no céu. No último dia antes que o sol surgisse fomos para frente da casa ver o cometa . E que grande e maravilhosa surpresa.Descobri hoje que Ele se chama Bennet.Por todos esses anos tive curiosidade em saber sobre aquele belíssimo Cometa..Obrigada pela informação.
Também vi o cometa, de madrugada, em Bagé (RS). Impressionante como na época ninguém ligava para isso. Cumprindo serviço militar, numa dessas madrugadas de guarda, fiquei encantado com a bela imagem no horizonte. Valeu como compensação à minha frustração com o Halley, décadas depois...
ResponderExcluirResolvi pesquisar hoje ,,kkkk depois de todos esse tempo , sobre cometas que passaram pela terra , a intenção era descobrir se algum cometa passou na terra por volta de 1965 a 1970 , e lembro que estavamos numa localidade nos confins do Rio grande do Norte em um lugar chamado de Retiro e por volta entre 17 as 22 horas , a imagem que lembro é nois todos olhando uma estrela no ceu em que minha saudosa avó , nos explicou que aquela estrela tinha o nome de Estrela da Rabisca. A imagem que tenho até hoje é nitida em minha mente , me parece que aquela estrela não estaria ha menos de 100 metros de mim. Hoje eu tenho certeza que aquela cometa foi o Bennett,obrigado ao site por ter me esclarecido o que eu vi, eu vi a "Estrela da Rabisca " minha vó assim o descreveu, e assim será para todo o meu sempre .
ResponderExcluirEu também vi.Estava viajando de Curitiba para Maringá. Não durmo em viagem,então fui apreciando aquela maravilha por toda madrugada,até clarear o dia.Imaginava que até tinha sonhado. Mas vocês me provaram que é a mais pura verdade!
ResponderExcluirIncrível encontrar comentários do ES sobre a passagem do Bennet.. tivemos o privilégio em ter um pai atento as escassas notícias da época.. também vi na madrugada, mas de uma vez.. mas, acho que os olhos infantis agigantam o brilho da obra do Criador. Era muito mais brilhante, pomposo, marcante.. parecia estar ali ao alcance da mão .. nunca será esquecido. Obrigado Papai Floriano, em qualquer parte do paraíso onde estiver, por ter me acordado pra vislumbrar esta e tantas outras maravilhas!
ResponderExcluirLer todos esses relatos é maravilhoso, tenho também minha experiência. Era época dos feriados da Páscoa, ano de 1970, estávamos em Medianeira, na casa dos Pais, minha mãe me acordou de madrugada, para ver da janela da sala aquele que foi um espetáculo inesquecível. Está gravado em nossa mente e coração, como uma demonstração sublime do amor materno em prover aos filhos o que é belo e grandioso, hoje sei, foi o cometa Bennett. Grato a todos que tornaram esse lembrança viva e reverberante em nossos corações.
ResponderExcluirVi esse cometa!! Minha mãe acordou de madrugada com dor de dente e ao olhar pela janela se deparou com essa maravilhosa imagem! Saiu gritando e acordou todo mundo! Depois dessa noite todas as outras acordavamos p vê-lo. Marcou demais. E foi lindo!!
ResponderExcluirEstava no quintal de minha casa na Tijuca tínhamos acabado de chegar de uma festa quanto eu vi o cometa eu e minha família ficamos maravilhados com aquela imagem linda cruzando o céu c uma calda enorme , nunca mais esqueci daquele momento .
ResponderExcluirLuceli 22 de agosto de 2022
ResponderExcluirEu também vi, minha mãe me acordou de madrugada e vi aquela bela imagem celestial, era diferente da foto parecia uma estrela vazada com calda. nunca esquecerei daquela bela imagem.
Luceli 22 de agosto de 2022
ResponderExcluirquem tiver fotos do cometa que apareceu por volta de 1970 e que aparecia uma estrela vazada, publique aqui, por favor.
Nací de una joven Virgo de Portugal, el Viernes 13 de Marzo de 1970, y el Cometa Bennett C/1969 Y1 (1970 II) anunció mi nacimiento...
ResponderExcluirBennett proviene del apellido, variante del inglés antiguo Benedict, del latín Benedictus, que significa "Bendito".
El día en que más se acercó (perihelio) fue el 20/03/1970, al octavo día de mi nacimiento...
(13-1, 14-2, 15-3, 16-4, 17-5, 18-6, 19-7, 20-8).
El octavo día de mi nacimiento fue justo antes de la Pascua (Pésaj) de aquel año...
eu dormia no chão da nossa casinha no campo minha mãe me chamou eu e irmãos para ver o cometa eu tinha 6 anos, se pudesse ver de novo!
ResponderExcluirNa época contava com 8 anos, e surprendi me com meu pai me acordando de madrugada dizendo que iriamos até a pracinha perto de casa ver um espetáculo. Sem nenhum exagero foi a imagem do céu mais linda que ja vi em toda a vida. Foi um espetáculo inenarravel. Nunca vou esquecer.
ResponderExcluirFeliz em finalmente depois de anos procurando informação sobre o cometa q havia visto aos 7 anos, encontrei o nome, bennet. Meu pai acordou eu e meu irmão menor para desfrutarmos daquela visão linda, inesquecível...lembro-me com nitidez aquela cor esverdeada brilhante, enooorme e o céu lotado de estrelas. Obrigada Deus!
ResponderExcluirEu nasci no ano 12970 sou apaixonado por astronomia
ResponderExcluirEu me chamo Marcelo Benetti sou apaixonado por astronomia nasci1970
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