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segunda-feira, 10 de agosto de 2009

MUTANTES AO VIVO, DISCO PIRATA DE 1975, TEATRO PHILADELFIA, LONDRINA

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De presente, para os rockeiros visitantes do APÓLOGO 11, um disco ao vivo pirata dos Mutantes, de um show realizado em 1975, em Londrina, no teatro Philadelfia. O repertório inclui uma música do LP "Tudo Foi Feito Pelo Sol", e outras 4 novas e inéditas, dentre elas uma que viria a integrar um compacto duplo lançado em 1976, "Cavaleiros Negros".

Esse registro não é de minha autoria - ele foi extraido do blog Rock Progressivo BR, mas como não existia uma capa adequada para ele, eu fiz uma e a disponibilizo aqui. Copie as capas pois elas não fazem parte do link da gravação.


* A foto utilizada na capa, é de autoria de Marcelo Paschoal, e de propriedade do amigo Fernando In, que gentilmente disponibilizou-a no Orkut.


Numa entrevista dada ao site WHIPLASH em 08/09/07, o ex-baixista da banda, Antonio Pedro Fortuna (foto) comenta essa gravação e as músicas:

"Vocês chegaram a fazer muitos shows com essa formação? Como era a química entre vocês ao vivo, rolava muito improviso?

Fizemos shows do Rio Grande do Sul até a Bahia. Os mais memoráveis foram as temporadas do Teatro Bandeirantes em SP e do Tereza Raquel no Rio. A química era ótima. O repertório estava em constante desenvolvimento. É só ouvir o disco de Londrina (pirata) para encontrar ali versões ótimas e desenvolvidas de músicas como “Cavaleiros Negros” e “Eu só penso em te ajudar”.

Há uma boa quantidade de músicas dos Mutantes dessa época que nunca foram oficialmente lançadas, mas que vocês tocavam em shows (algumas delas chegaram a aparecer em discos piratas). Entre elas: "Santo Graal", "Sempre Foi Assim", "Quero Escutar o Som" (essas 3 estão naquele pirata de Londrina), e mais "Preciso de Amor", "Você Aqui", mais uma outra sem título conhecido ("Todas as Manhãs"??). O que você poderia nos falar sobre cada uma delas?

Eram músicas que certamente entrariam num futuro disco, que acabou abortado. "Santo Graal" era do Túlio. Eu entrei com umas frases de baixo e umas modulações, e virei parceiro. "Sempre foi assim" é típica do Túlio. Uma música suave que ganhou um arranjo mais pesado e roqueiro. "Eu quero escutar o som" é bem legal. É do Sergio e tem uma intervenção de baixo com wah-wah e distorção. "Preciso de amor" é minha e do Sergio, ao estilo de "Tudo bem". Era uma música nova que estava em desenvolvimento. Eu a batizaria de "Tudo no ar". "Você aqui" (Sergio) e "Todas as manhãs" (Túlio) eram músicas suaves e melodiosas.

Existem registros pessoais, por exemplo, da temporada de shows no Teatro Tereza Rachel, no Rio. Qual a sua impressão do caminho que a banda vinha seguindo?
As gravações, como um todo, mostram que a banda mudava aos poucos de rumo, e que estava indo mais na direção de um rock com mais pegada de um Deep Purple (por exemplo), do que de um Yes. “Cavaleiros Negros” já apontava nessa direção e na gravação tem "Preciso de amor”, “Eu quero escutar o som”, e “Sempre foi assim", que confirmam a tendência.

Aqui, uma entrevista feita para a revista POP, na época dessa gravação, em outubro de 1975:


Link para download:

http://www.mediafire.com/?5memwtemjjy

Senha:
rockprogressivobr
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