Mostrando postagens com marcador estrelas. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador estrelas. Mostrar todas as postagens

sábado, 27 de junho de 2009

MINHAS FOTOS NOTURNAS

.
Clique nas fotos para vê-las ampliadas, e procure vê-las à noite, com a luz apagada para ver melhor os detalhes.


No detalhe, quatro OVNIS fotografados sobre as torres de transmissão do morro da fazenda Morro Alto, em 24 de dezembro de 2008. Eu os descobri por acaso nessa foto, cerca de um mês após ter fotografado, pois eles eram quase imperceptíveis no visor da máquina. No dia da foto, eu não os vi a olho nú, e estava apenas fazendo uma foto noturna do Jardim Cândida à partir da varanda da igreja Bom Jesus da Pirapora, no Belvedere, portanto os tais OVNIs estavam a cerca de 7 quilômetros da igreja. Estou fazendo um minucioso documentário sobre este caso e, em breve, revelarei aqui neste blog o que são esses supostos OVNIs. Aguardem.


V-Newton no crepúsculo, seu horário predileto, na barragem da Água Boa. Música que ouvia: "Entering Twilight" do tecladista de space music, James Johnson, música feita especialmente para esse horário sagrado. Recomendo. Junho de 2009.


Constelação de Órion sobre a barragem da Água Boa. Notar, ao centro da constelação, as Três Marias. Ao fundo, as luzes do pedágio Araras-RioClaro - 6-2009


Quintal de casa em noite de luar, constelação de Órion - 31-01-2007


V-Newton na estrada do bar do Seu Antonio, Cascata - 2009


Luar e cerração na estrada do Bar do Seu Antonio, Cascata - 2009


Luar e jato sobre Araras, vistos à partir do Jardim Rosana - 2009
A foto durou 30 segundos e o traço é o registro da passagem do jato.

Jato cortando céu estrelado aos pés do
Cruzeiro do Sul - barragem da àgua Boa - 2009

V-Newton curtindo uma noite de luar, uma cerveja, e a space music fantástica do tecladista Steve Roach, na comporta da barragem do Tambury, outono de 2009.
“A meditação em locais retirados, o estudo da natureza e a contemplação do universo forçam um solitário a procurar a finalidade de tudo o que vê e a causa de tudo o que sente.” (Jean Jacques Rousseau)

Os amiguinhos Gerson e Kátia no pôr-so-sol - Portal dos Eucaliptos - 2008


A Estação Espacial Internacional atravessa o céu sobre a pedreira da usina Santa Lúcia - 2008. A foto durou 30 segundos e o traço é o registro de sua passagem, dia 11-9-2008, às 19:00hs, na sua rota normal Sudoeste-Nordeste. Notar a constelação de Cisne à esquerda da estação, uma enorme cruz de cabeça para baixo.



Tempestade sobre Rio Claro, vista à partir do Jardim Rosana - 2008

Lua Nova - Jardim Pedras Preciosas - 2008


V-Newton no portal da estrada da usina Santa Lúcia - 2008


Ceús estrelado visto à partir do Bar do Seu Antonio, Cascata - 2008


Lua Nova, canavial e árvore seca, fazenda Boa Esperança - 7-5-2008


Fagulhas na chaminé da padaria do supermercado 3 Estrelas - 19-4-2007


Constelações do Centauro e Cruzeiro do Sul, vistas da chácara Daltro - 2007. A estrela mais brilhante, no alto à esquerda, é a famosa Alpha Centauri, a estrela mais próxima da Terra, distante cerca de 2,5 ano-luz de nosso planeta.


Constelações do Escorpião e planeta Júpiter, vistos da chácara Daltro - 2007. Para reconhecer a constelação, comece pelas três estrelas no alto da foto, que são as garras do escorpião, e depois vá descendo pelas estrelas que formam o corpo e, no final, aos pés da fotos, as estrelas fazem uma curva, que é a cauda dele. É a constelação mais perfeita do céu. No topo da árvore está o planeta Júpiter.


Cumulo-nimbus e raios intra-nuvem sobre o céu de
Araras, vistos a partir da barragem Tambury - 2008


Cometa Mc Naught, visto à partir do descampado do Jardim Rosana. Cerca de metade da cauda está oculto por uma nuvem, infelizmente. 20-1-2007


Constelação de Escorpião e planeta Júpiter, visto à partir da chácara Daltro, 2007


Canavial, árvores e nuvens iluminadas por lâmpadas de
vapor de sódio na pista da usina Santa Lúcia - 2-3-2007


Barragem do Tambury em noite de luar, e nuvem
iluminada por lâmpadas vapor de sódio - 03-12-2006


Árvore seca, luar e estrelas, faz. Boa Esperança 16-2-2008

.

sexta-feira, 4 de julho de 2008

OLAVO BILAC E AS ESTRELAS




Fazendo coro à postagem anterior, "A NATUREZA E A SENSIBILIDADE HUMANA", e cumprindo minha promessa de dar continuidade ao assunto, disponibilizo aqui uma jóia poética do sensibilíssimo poeta Olavo Bilac, "As estrelas", extraída do livro "Poesias Infantis", lançado no distante 1904.

Infelizmente, este livro está esgotado e jamais foi relançado relançado (pobres crianças...). Repare que o poema faz parte de um livro de poemas dedicado exclusivamente à meninada [coisa meio rara hoje em dia, em se falando de qualidade (e sucesso...)], mas, pareando-o com o célebre poema "Ouvir estrelas", ele não deve nada e é tão sensível quanto.



As estrelas

Quando a noite cair, fica à janela!
E contempla o infinito firmamento.
Vê que planície fulgurante e bela!
Vê que deslumbramento!

Olha a primeira estrela que aparece
Além, daquele ponto do horizonte...
Brilha, trêmula e vívida... Parece
Um farol sobre o píncaro do monte.

Com o crescer da treva
Quantas estrelas vão aparecendo!
De momento em momento uma se eleva,
E outras, em torno dela, vão nascendo.

Quantas agora!... Vê! Noite fechada...
Quem poderá contar tantas estrelas?
Toda a abóbada está iluminada:
E o olhar se perde e cansa-se de vê-las.

Surgem novas estrelas imprevistas...
Inda outras mais despontam...
Mais acima das últimas que avistas,
Há milhões e milhões que não se contam...

Baixa a fronte e medita:
- Como, sendo tão grande na vaidade,
Diante desta abóbada infinita,
É pequenina e fraca a humanidade!

Belíssimo poema! Que vivíssimos déjà vu ele evoca! Basta lê-lo para... o Bilac que o diga: como não recordar aqui do belo quarteto do canto XXIX da série de poemas Via Láctea do Bilac:

Por tanto tempo, desvairado e aflito,
Fitei naquela noite o firmamento,
Que ainda hoje mesmo, quando acaso o fito,
Tudo aquilo me vem ao pensamento.

.