Estive pensando: o Genesis é uma banda que sofre um fenômeno curioso, fenômeno talvez único no universo do Rock. Não é todo mundo que, à esta altura, sabe que existiram dois Genesis, e bandas bem distintas: a progressiva e a pop.
Por exemplo, as modernas gerações pensam que o Genesis sempre foi o “power trio pop" à cargo de Phill Collins, Mike Rutherford e Tony Banks, e é de se admirar que não são poucos que ignoram que o verdadeiro Genesis tinha também em seu quadro outros dois gigantes: Peter Gabriel e Steve Hackett. Daí que você fala bem do Genesis “oficial” para um jovem rockeiro mal-informado, ele torce o nariz e imagina que você está falando do trio, que ele não gosta, mas nem por isso procurou ouvir o da fase progressiva...
Antes de mais nada, apesar de ser o período da banda que eu não curto, tenho o maior respeito pela fase pop e pelo gênio do gênero que é Phill Collins, que vendeu tanto quanto Michael Jackson, Elton John e Stevie Wonder. Em momento algum quero afirmar que a fase pop do Genesis é de gosto duvidoso, muito pelo contrário, pois, sem sombra de duvida, é um pop de responsa e da maior qualidade, mas o problema, repito, é que há por aí muito neguinho que pensa que o Genesis que conhecem sempre foi o das músicas “mela cueca”!... Porém, estou ciente de que quem conheceu o Genesis já na fase pop e gostou, pode muito bem não gostar do progressivo.
Por isso mesmo imagino que o Genesis pop faz muito mal para a reputação do Genesis progressivo. Tenho, inclusive, amigos que, por mais que eu fale bem do Genesis da primeira fase, eles se negam a ouvi-lo, pois o parâmetro e o conceito (equivocados) que tem sobre a banda é o da fase pop. Aqui o caso é outro: conhecem o Genesis progressivo mas nunca se dignaram a ouvi-lo, de modo que pensam que o estilo da banda é o da fase pop!... Outro dia mesmo falei para um amigo do tremendo baterista que é o Phill Collins — considerado hoje “o baterista dos bateristas” —, e ele se surpreendeu, e até duvidou, e notei claramente que ele só conhecia o Phill Pop!...
Mas tem também aqueles que me dizem que não gostam da banda em fase alguma. Para esses eu digo: "Quem você pensa que é para não gostar do Genesis?! O Genesis é que não gosta de você!"...
Aos mal-informados do gigante que fora o Genesis progressivo, só me resta uma coisa: lamentar as incríveis belezas que deixam de ouvir e dar meus pêsames por sua alienação...
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Por exemplo, as modernas gerações pensam que o Genesis sempre foi o “power trio pop" à cargo de Phill Collins, Mike Rutherford e Tony Banks, e é de se admirar que não são poucos que ignoram que o verdadeiro Genesis tinha também em seu quadro outros dois gigantes: Peter Gabriel e Steve Hackett. Daí que você fala bem do Genesis “oficial” para um jovem rockeiro mal-informado, ele torce o nariz e imagina que você está falando do trio, que ele não gosta, mas nem por isso procurou ouvir o da fase progressiva...
Antes de mais nada, apesar de ser o período da banda que eu não curto, tenho o maior respeito pela fase pop e pelo gênio do gênero que é Phill Collins, que vendeu tanto quanto Michael Jackson, Elton John e Stevie Wonder. Em momento algum quero afirmar que a fase pop do Genesis é de gosto duvidoso, muito pelo contrário, pois, sem sombra de duvida, é um pop de responsa e da maior qualidade, mas o problema, repito, é que há por aí muito neguinho que pensa que o Genesis que conhecem sempre foi o das músicas “mela cueca”!... Porém, estou ciente de que quem conheceu o Genesis já na fase pop e gostou, pode muito bem não gostar do progressivo.
Por isso mesmo imagino que o Genesis pop faz muito mal para a reputação do Genesis progressivo. Tenho, inclusive, amigos que, por mais que eu fale bem do Genesis da primeira fase, eles se negam a ouvi-lo, pois o parâmetro e o conceito (equivocados) que tem sobre a banda é o da fase pop. Aqui o caso é outro: conhecem o Genesis progressivo mas nunca se dignaram a ouvi-lo, de modo que pensam que o estilo da banda é o da fase pop!... Outro dia mesmo falei para um amigo do tremendo baterista que é o Phill Collins — considerado hoje “o baterista dos bateristas” —, e ele se surpreendeu, e até duvidou, e notei claramente que ele só conhecia o Phill Pop!...
Mas tem também aqueles que me dizem que não gostam da banda em fase alguma. Para esses eu digo: "Quem você pensa que é para não gostar do Genesis?! O Genesis é que não gosta de você!"...
Aos mal-informados do gigante que fora o Genesis progressivo, só me resta uma coisa: lamentar as incríveis belezas que deixam de ouvir e dar meus pêsames por sua alienação...
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