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quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

AINDA O JOÃO DE DEUS!...


É deveras bizarro que uma pessoa de renome internacional - e milionária, que podia ter quantas mulheres quisesse -, tenha uma tara sexual que aflora justamente em serenos (e sagrados) momentos de trabalhos espirituais! E, real e ironicamente, ele curava grande parte de seus pacientes (ou, então, eram curas por auto-sugestão, ou sob efeito placebo?...)! 

Mas, eu pergunto: como, estando em transe, ele conseguia curar e dar vazão à seus desejos sexuais ao mesmo tempo? Afinal, nestes momentos, um médium se encontra sob orientação de seu guia espiritual! Teria, então, ele razão ao alegar que estava possuído por espíritos baixos, que o transformavam num sátiro concupiscente nestes momentos, se utilizando de seu corpo como meio para praticar atos libidinosos? 

Por mais vulgar que seja a comparação, este procedimento, inadmissível num momento espiritual, equivale a realizar uma cura espiritual fazendo sexo com uma mulher numa cama num quarto à meia luz... Ou não?

Mas, outra pergunta vem a calhar: quando encerrava um trabalho, ele se recordava do que havia acontecido, do grave erro cometido? Ao que parece sim, pois, p. ex., oferecer um quadro para um paciente depois de um abuso mostra que, ao que parece, ele estava lúcido e arrependido, e, acima de tudo, com remorso, ou, pior, medo de denuncia... 

Porém, se ele sabia o que fazia ou o que estava acontecendo, porque não procurou ajuda de seus irmão de casa?  

Por outro lado, tudo leva a crer que ele gostava muito do que fazia - e podia ser algo até incontrolável, mais forte que ele -; mas, até quando ele achava que poderia agir assim sem ser denunciado e pego?

Enfim, amigos, pelo que se constata, isso vai dar motivo para muitos debates pelos anos afora, pois ao que eu saiba, é um caso inédito na história da espiritualidade.

Com a palavra, os entendidos!
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